Na História, a tatuagem aparece ligada a uma série de rituais secretos: em geral, ela servia como identificação dos adolescentes que passavam pelos ritos de iniciação à idade adulta nas tribos primitivas.
A origem
Segundo a jornalista Leusa Araujo, autora do livro Tatuagem, piercing e outras mensagens do corpo (ed. Cosacnaify), foi o capitão inglês James Cook que, numa de suas passagens pelo Taiti, em 1769, ouviu pela primeira vez a palavra “tatau”, que ele registrou como “tattow”: era como os nativos chamavam os desenhos que adornavam sua pele depois da prática de um ritual sagrado.
Os marinheiros gostaram da ideia e foram os responsáveis pela disseminação dessa prática, retratando na própria pele suas aventuras por mares “nunca dantes navegados”.
Novo conceito
De símbolo marginal e transgressor, as tatuagens deixaram de ser exclusivas de criminosos, presidiários e prostitutas para serem adotadas por movimentos contestadores.
Hoje, são marcas legítimas de irreverência e personalidade, que enfeitam de roqueiros rebeldes a mocinhas pra lá de delicadas.
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Texto: Redação Alto Astral Edição: Nathália Piccoli Arte: Guilherme Laurente