Nos anos 90, a população entrou em pânico com a notícia de que agulhas infectadas com o vírus HIV estavam sendo colocadas em assentos de cinemas e teatros. A história era que uma mulher desavisada havia sentado em uma das poltronas e sentiu uma picada. Ao olhar para o assento, encontrou uma agulha com o seguinte bilhete: “Bem vindo ao mundo real! Agora você também é portador do HIV positivo”. Mas seria possível contrair o vírus da aids com uma agulha utilizada por um portador? De acordo com a medicina, essa chance é praticamente inexistente, pois o vírus HIV sobrevive por pouquíssimo tempo fora do organismo.
No entanto, o terror não acaba por aí. Nos últimos meses, uma história similar virou assunto em todo o Brasil. Os usuários do aplicativo WhatsApp começaram a receber uma mensagem que alertava sobre um homem vestido de enfermeiro que estava em determinados locais oferecendo teste de diabetes. Na verdade, ele estaria utilizando agulhas infectadas com o vírus HIV para infectar outras pessoas. Um retrato falado do suspeito era divulgado junto à mensagem, que pedia para que fosse repassada para o maior número possível de pessoas. Alguns dias depois, as autoridades asseguraram que a mensagem era apenas um boato e o retrato falado era de um estuprador procurado pela polícia de Manaus.
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Texto: Redação