Jung e psicologia analítica: sonhos são mensagens do inconsciente

Para o suíço e pai da psicologia analítica, Carl Gustav Jung, os sonhos eram um produto psíquico responsável por levar as mensagens do inconsciente

- A psicologia junguiana, ou analítica, é indicada para resolver qualquer tipo de problema. FOTO: Reprodução/Shutterstock Images

Apesar de Sigmund Freud ter sido o primeiro a dar um caráter científico ao estudo dos sonhos, outro importante teórico que deu importância ao assunto foi Carl Gustav Jung, antigo seguidor das ideias do psicanalista e fundador da psicologia analítica.

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FOTO: Reprodução/Shutterstock Images

Se, para Freud, os sonhos manifestam conteúdos reprimidos, para Jung as imagens geradas durante o sono são um produto psíquico como qualquer outro. Eles seriam a maneira que o inconsciente encontra para enviar mensagens ao indivíduo, servindo de ponte entre os processos conscientes e não-conscientes e mantendo o equilíbrio da mente.

“Jung tinha o inconsciente como espiritual, e os sonhos seriam uma forma de comunicação e familiarização com o inconsciente, como uma janela para orientar o ‘eu’, quando acordado, a conseguir solucionar os problemas vividos durante o período em que nos encontramos despertos”, analisa Roberto Debski.

Outro ponto que diferencia os dois autores está na forma de abordar os episódios. Ao contrário de Freud e sua visão causalista, Jung procurou uma análise mais finalista da questão. O psicólogo dava um valor muito grande às imagens e aos sinais gerados durante as noites de sono. Os sonhos seriam a revelação do inconsciente sob a forma de imagem, metáfora e símbolo. O objetivo da psicologia analítica seria, então, buscar sentido à narrativa, sempre levando em conta diversos aspectos — como experiências, atitudes e o contexto — da vida do sonhador.

Quem foi Jung

Carl Gustav Jung foi um psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica. No ano de 1900, Jung se graduou em medicina e iniciou sua vida profissional trabalhando em um hospital psiquiátrico da cidade de Zurique, na Suíça. O suíço desenvolveu a ideia do inconsciente coletivo (em que o ser humano nasce com o conhecimento de experiências já vividas pela espécie), o conceito de arquétipos e chegou à justificativa de que a espiritualidade não dependia da religião para existir.

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Consultoria: Roberto Debski, psicólogo, médico e diretor da Clínica Ser Integral, em Florianópolis (SC).

Texto: Augusto Biason/Colaborador – Entrevistas: Augusto Biason e Jéssica Pirazza/Colaboradores

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