Nos anos 50, Cliff Richard foi considerado como “a resposta inglesa a Elvis Presley”. De fato, no Reino Unido, o cantor chegou a ter popularidade comparável à do Rei. Nos primeiros anos de sua carreira, especialmente em 1958 e 59, Cliff Richard ganhou fama de rebelde e seu estilo inspirou toda uma geração de roqueiros ingleses. Depois, mudou os rumos da carreira para um estilo mais comercial.
VEJA TAMBÉM
História do Rock: Screamin’ Jay Hawkins, o cara que levou o teatro ao rock
História do Rock: Little Richard, entre Deus e o diabo
História do Rock: o sucesso e a tragédia de Buddy Holly
Gene Vincent, a essência do rock anos 50
Eddie Cochran, símbolo dos anos dourados do rock and roll
História do Rock: Johnny Cash, do country ao blues e à eternidade
Das ruas ao estrelato
Cliff Richard começou sua carreira em 1958, quando formou uma banda chamada The Planets. O nome – realmente ruim, convenhamos – não agradou e logo eles mudariam para Cliff Richard and the Drifters. Naquele mesmo ano o grupo lançou o single Move It, com relativo sucesso. Dois álbuns dessa fase, lançados entre 1958 e 59, são cultuados por fãs de rockabilly até hoje.
Na virada da década, após algumas mudanças na formação, a banda sofreu uma nova alteração no nome, desta vez para The Shadows. Além disso, adotou um som mais pop e comercial e Cliff Richard abandonou a postura rebelde.
Em 1968, o The Shadows acabou e Richard seguiu carreira solo, gravando baladas pop românticas e adocicadas, e canções religiosas. Da metade da década de 70 em diante, voltou a associar sua imagem ao rock, mas não abandonou as baladinhas com temas religiosos. Cliff Richard ainda segue em atividade e, no ano passado, comemorou seus 75 anos com uma turnê. Para 2016, tem participações agendadas em festivais europeus.
Álbuns essenciais
• Cliff (1958)
• Cliff Sings (1959)