7 filmes recentes que irão mudar o seu olhar sobre cinema nacional

Além de Central do Brasil e Cidade de Deus, o Brasil vem ganhando reconhecimento com produções que pensam fora da caixa. Confira 7 filmes recentes!

- FOTO: Shutterstock.com

Não é de hoje que o cinema nacional sofre certo preconceito. Em várias rodas de conversa, sempre ouviremos alguém falar que “filme brasileiro só tem nudez e violência” e também há aqueles com discursos prontos sobre como a produção realizada aqui é pobre, jamais podendo ser comparada às feitas lá fora. O que acontece, também, é que filmes nacionais são mal distribuídos aqui dentro. Se chegam aos cinemas, por milagre, são mal divulgados e permanecem por poucas semanas. Confira 7 filmes recentes que irão mudar o seu olhar sobre o cinema nacional:

7 – Minha Mãe é Uma Peça

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O cenário da comédia nacional é preocupante, e com a Globo Filmes invadindo o mercado com produções cada vez mais duvidosas, filmes como “Minha Mãe é uma Peça” se tornaram um bom alívio. Diferente de muito do que foi vendido nos últimos anos, a comédia forçada de Paulo Gustavo acertou no humor, humanizou sua protagonista e entregou um produto divertido, bem filmado e surpreendentemente bem escrito. Sem muitas pretensões, Dona Hermínia acabou se tornando um símbolo forte no nosso cinema.

6 – VIPs

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Protagonizado por Wagner Moura, o longa é baseado na história de Marcelo Nascimento Rocha, um criminoso que durante anos se passou por várias pessoas, construindo para si um universo de mentiras, luxo e incontáveis viagens. O filme explora o absurdo destes acontecimentos da melhor forma e mesmo não ignorando o “elemento fantasia”, entrega um produto divertido, curioso, que nos instiga a ficar ali tentando imaginar os próximos passos do personagem, oferecendo ainda um surpreendente final.

5 – Zoom

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Protagonizado pelo mexicano Gael García Bernal, pela canadense Alison Pill e por nossa querida Mariana Ximenes, o longa é uma insana mistura de técnicas e histórias, onde a jornada de um diretor de cinema, uma ilustradora e uma escritora são fundidas de forma inesperada. Com um belo visual, o filme surpreende por suas brilhantes ideias e por explorar universos quase nunca explorados no nosso cinema.

4 – O Menino e o Mundo

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É um prazer enorme poder dizer que “O Menino e o Mundo” é uma animação brasileira. Um filme lindo e singelo do começo ao fim, que desperta em nós os sentimentos mais puros. Trata-se da jornada de uma criança que deixa o campo em que mora e parte para a cidade grande em busca do pai, se deparando com um mundo em constante degradação, o impedindo de ver o futuro com esperança. Melancólico e lúdico, o longa aposta em técnicas “simples” para ilustrar o inocente olhar do protagonista e encanta, com todas as suas cores e sons.

3 – Hoje eu Quero Voltar Sozinho

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Apesar de o cinema nacional não apostar em filmes adolescentes, as poucas vezes que isso aconteceu nos últimos anos deram certo e “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” marca o ápice deste subgênero ignorado no país. Baseado no curta-metragem de Daniel Ribeiro, que aqui volta a dirigir, o longa coloca como protagonista um jovem cego que, em uma fase de descobertas, percebe estar apaixonado por seu novo colega de classe. Simples, divertido e bastante honesto na forma de relatar a adolescência, o filme é apaixonante e tem o poder de colocar um sorriso no rosto e não deixar que ele saia até o fim. Mais do que falar sobre homossexualidade, a obra aborda o afeto e sobre como toda forma de amor é válida.

2 – Mais Forte Que o Mundo – A História de José Aldo

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Mais do que traçar a trajetória de sucesso do lutador José Aldo em uma emocionante história de superação, o que temos aqui é a constante luta de um homem fora do combate, das oportunidades perdidas em uma adolescência sem rumo e um conflituoso embate com seu pai, violento e alcoólatra. É impactante tudo o que precisamos encarar durante suas duas horas. Intenso, doloroso, eletrizante… De fato, “Mais Forte Que o Mundo” não deve nada para obras estrangeiras e isso nos enche de muito orgulho.

1 – Que Horas Ela Volta?

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Divertido, crítico e emocionante, “Que Horas Ela Volta?” mostra uma realidade brasileira pouco discutida e revela através de uma personagem icônica, tão bem defendida por Regina Casé, tantas verdades ocultas em nossa sociedade. O texto é excelente, que encanta pela simplicidade e humildade de sua protagonista.

Texto: Fernando Labanca Revisão: Carolina Guidio Cachoni

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