De carreira longa no cinema, Marie Louise Streep – artisticamente conhecida como Meryl Streep – começou sua trajetória no teatro, participando de peças adaptadas de William Shakespeare, entre outras montagens, até estrear em musicais da Broadway, por onde permaneceu durante toda a década de 1970.
Na grande tela, Streep se destacou com interpretações memoráveis, sendo recordista de indicações em categorias de atuação no Oscar, com três estatuetas conquistadas. Também é a maior indicada no Globo de Ouro, recebendo nove prêmios. Abaixo, você confere alguns dos seus filmes marcantes.
Previous Next JULIA (1977) – Em sua primeira experiência no cinema, Streep interpretou Anne Marie, em uma participação curta no filme que é centrado na relação entre uma escritora, Lilian Hellman (Jane Fonda), e Julia (Vanessa Redgrave), uma mulher idealista que busca defender as vítimas do nazismo na Alemanha. Mas por pouco Streep já não estreou como destaque, pois Vanessa Redgrave chegou perto de deixar o projeto por discordar do roteiro. Foi quando o diretor Fred Zinneman ofereceu o papel de Julia a Meryl Streep. Porém, os produtores vetaram a escolha por ela ser uma atriz desconhecida na época. (Imagem: Divulgação) O FRANCO ATIRADOR (1978) – O drama de guerra com Robert De Niro e Christopher Walken conta com a participação de Streep, que interpreta Linda, namorada de Nick (Walken), a qual atrai os sentimentos de Michael (De Niro). Uma curiosidade da obra é o fato de Meryl e seu então marido, John Cazale, estarem no mesmo filme. O estúdio tentou retirá-lo da produção por descobrirem que ele havia desenvolvido um câncer ósseo, mas Streep ameaçou se demitir caso fizessem isso. Pouco depois do término das filmagens, Cazale faleceu. O desempenho da atriz rendeu sua primeira nomeação ao Oscar entre as melhores atrizes coadjuvantes. (Imagem: Divulgação) KRAMER VS. KRAMER (1979) – O primeiro longa da atriz que ultrapassou os 100 milhões de dólares em bilheterias tem Streep como Joanna Kramer, uma mulher cansada da falta de comprometimento de seu marido, Ted (Dustin Hofman), com ela e seu filho, Billy (Justin Henry). Assim, ela decide por abandonar a família. Mas quando Ted começa a se ajustar na vida de pai responsável, Joanna volta, querendo a guarda do filho, começando assim uma disputa judicial por Billy. Foi vencedor do Oscar de melhor filme e ganhou outros quatro prêmios da Academia, entre eles o de Melhor Atriz Coadjuvante para Streep. (Imagem: Divulgação) A ESCOLHA DE SOFIA (1982) – Já consolidando seu posto entre as maiores atrizes do cinema, Meryl Streep é Sofia Zawistowski, uma polonesa presa em um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial, que é forçada por um soldado nazista a escolher um de seus dois filhos para morrer. Caso não escolhesse, ambos seriam mortos. Rendeu a Streep seu segundo Oscar, agora de Melhor Atriz. (Imagem: Divulgação) AS PONTES DE MADISON (1995) – O drama romântico produzido, dirigido e protagonizado por Clint Eastwood tem Streep como seu par romântico. Ela é Francesca Johnson, uma mulher casada que se envolve com um fotógrafo da National Geographic que está em sua cidade captando imagens de pontes famosas. Um diferencial da história é a forma como é narrada: em flashback, por meio de um diário descoberto pelos filhos de Francesca após sua morte, quase trinta anos depois do ocorrido. (Imagem: Divulgação) AS HORAS (2002) – Conta a história de três mulheres cujas vidas são ligadas pelo romance "Mrs. Dalloway", de Virginia Woolf: Clarissa Vaughn (Streep), uma editora que prepara uma festa de comemoração pelo prêmio recebido por seu amigo, Richard (Ed Harris), que sofre de AIDS, em 2001; Laura Brown (Julianne Moore), uma dona de casa grávida tentando sustentar um casamento infeliz, em 1950; e a própria Virginia Woolf (Nicole Kidman), que vive no interior da Inglaterra com seu marido, em 1923, e tenta escrever seu livro enquanto sofre de depressão e é atormentada por ideias suicidas. (Imagem: Divulgação) O DIABO VESTE PRADA (2006) – A poderosa e arrogante Miranda Priestly (Streep) é a editora-chefe de uma famosa revista de moda e tem uma nova assistente júnior: Andrea Sachs (Anne Hathaway), a qual ganha sua confiança. Porém, aos poucos, a jovem se vê no caminho da mesma melancolia interna de sua chefe, com dificuldade nos relacionamentos com namorado e amigos justamente por deixar o trabalho acima de tudo, como Miranda faz. (Imagem: Divulgação) MAMMA MIA! (2008) – A maior bilheteria entre todos os filmes com Meryl Streep presente é este musical que aborda a história de Donna Sheridan (Streep), mãe solteira, proprietária de um pequeno hotel em uma ilha grega. Sua filha Sophie (Amanda Seyfried) vai se casar e precisa saber quem é seu pai. Em busca de encontrar a identidade dele para levá-la ao altar, ela traz três homens do passado de Donna que haviam estado por lá 20 anos antes (Pierce Brosnan, Stellan Skarsgaard e Colin Firth). (Imagem: Divulgação) JULIE & JULIA (2009) – A comédia dramática é uma história real que aborda a tentativa de Julie Powell (Amy Adams), uma jovem nova-iorquina, de cozinhar todas as 524 receitas que Julia Child (Streep) apresentou em seu programa de culinária na TV. O filme é o primeiro a ser baseado em um blog, The Julie/Julia Project, um dos primeiros exemplos de sucesso na fase de popularização da internet. (Imagem: Divulgação) A DAMA DE FERRO (2011) – O papel que rendeu o terceiro Oscar a Streep, o segundo de Melhor Atriz, foi o da polêmica Margaret Tatcher, primeira-ministra britânica entre 1979 e 1990. O enfoque da trama é o comportamento da “Dama de Ferro” (apelido de Tatcher) durante a Guerra das Malvinas, em 1982, mas também apontando flashbacks da formação política da primeira-ministra, outros momentos de seu mandato e o momento em que é aconselhada a renunciar após perder o apoio de seu partido, já mais envelhecida. O desempenho de Streep, bem como sua caracterização, são até hoje elogiados. (Imagem: Divulgação) Leia também