Em grego, o termo “apócrifo” quer dizer oculto, desconhecido. Os livros bíblicos chamados de apócrifos não são oficiais, ou seja, tem caráter ilegítimo para a maioria das igrejas. Esses textos, os evangelhos de Thiago, Tomé, Maria Madalena, Judas e muitos outros, revelam informações polêmicas que podem mudar a história que conhecemos por meio a Bíblia.
O apócrifo mais famoso, descoberto em 1945, envolve uma lista de 114 possíveis falas de Cristo, semelhantes às passagens citadas nos evangelhos canônicos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Mesmo sendo frutos de especulações, os apócrifos são textos que revelam muito sobre a comunidade da época.
A possível fala de Jesus a respeito do papel da mulher no reino dos céus é uma das citações mais polêmicas desse evangelho, totalmente contraditório ao que era pregado por Jesus.
“Simão Pedro disse-lhes: ‘Que Maria saia de nosso meio, pois as mulheres não são dignas da vida’. Jesus disse: ‘Eu mesmo vou guiá-la para torná-la macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós, machos. Porque toda mulher que se tornar macho entrará no Reino do Céu’”.
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Texto: Nathália Piccoli / Edição: Érika Alfaro