Existem diversos tipos de terapia que oferecem profissionais distintos, abordagens variantes, tempos de duração e focos diferentes. Assim, qualquer um que estiver em busca de orientação deve, primeiro, procurar se identificar com o método terapêutico e com o terapeuta escolhido.
“Deve-se encontrar um profissional com quem tenha empatia, sinta confiança e respeito para que, então, um vínculo entre terapeuta e cliente possa ser formado. Quando o paciente tiver conhecimento a respeito da terapia, deve procurar um profissional que tenha uma abordagem que faça sentido para si, dentre tantas que existem”, orienta Roberto Debski, psicólogo da clínica Ser Integral.
Os dois lados do tratamento
A partir do momento em que alguém está disposto a fazer terapia, deve-se considerar, antes de qualquer coisa, que os motivos são pessoais – e não porque outra pessoa disse que esse era o melhor método para cuidar dos problemas. Isso porque o sucesso do tratamento (e do método terapêutico) depende tanto do profissional quanto do paciente. Assim, a vontade e a disposição são elementos indispensáveis que precisam partir do próprio indivíduo para que a terapia realmente dê certo.
De acordo com Roberto, quem não lida com o processo diretamente e nega, ou adia, a mudança (e a chamada para o crescimento), em algum outro momento da vida será desafiado a lidar novamente com o mesmo tipo de situação, embora sob outra forma, e então talvez estará pronto a lidar com isto, amadurecer e crescer para a vida.
“Com a mente aberta, a intenção de melhorar e a disciplina para fazer a terapia, podemos obter benefícios que melhorarão muito nossas vidas e, consequentemente, as vidas daqueles com quem convivemos”, analisa.
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Texto: Érika Alfaro Consultoria: Roberto Debski, psicólogo da clínica Ser Integral