Quem vê as imagens e vídeos de Elvis Presley no auge de sua carreira, realizando shows fantásticos e envolventes, usando seu macacão branco (ou azul) todo adornado, com um penteado exótico e generosas costeletas, não imagina como o cenário da sua infância era diferente do glamour que cercou sua carreira na música. Para chegar a ser o rei do rock, o cantor teve que passar por algumas tragédias, as quais tiveram consequências que o acompanharam pelo resto da vida.
Goodbye, Jesse
Logo nas primeiras horas de vida, Elvis presenciou – ainda que não se lembrasse disso – a morte pré natal do irmão Jesse Garon. O corpo do pequeno gêmeo de Presley foi tirado do útero da mãe já sem vida. Isso acompanhou o rei do rock pelo resto de sua vida. Apesar de não ter conhecido o irmão, a ligação entre eles parece ter ultrapassado os limites do corpo. Era muito comum que Elvis, em momentos em que se sentia triste ou com dificuldades, se retirasse para lugares isolados para conversar com o irmão.
No olho do furacão
No ano de 1936, o Mississippi e outros quatro estados norte-americanos foram assolados por uma onda de tornados, até hoje tida como uma das piores da história. Tupelo, a cidade onde Elvis nasceu, foi uma das atingidas. Das 466 mortes registradas nos quatro dias de tempestade, só essa cidade foi palco de 216 delas. Entretanto, a casa dos Presley foi uma das poucas que atravessou a turbulência sem nenhum dano, e conservou seus moradores ilesos.
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Texto e edição: João Paulo Fernandes