Você provavelmente já deve ter feito alguma radiografia, não é? Elas existem graças aos raios-x, um tipo de radiação eletromagnética de menor frequência do que os raios ultravioletas. Foi o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen que os descobriu, em 1895, além de fazer a primeira radiografia. Em 22 de dezembro deste ano, Rontgen expôs a mão esquerda de sua esposa à radiação por 15 minutos. Depois de revelado o filme fotográfico que estava no chassi onde o membro da mulher foi colocado, o cientista teve a confirmação de suas observações ao obter uma imagem que exibia os ossos dentro do contorno da mão de sua esposa.
Com seus estudos, Rontgen constatou que os raios-x atravessavam materiais de baixa densidade, como os músculos, mas não os de densidades mais elevadas, como os ossos, formando desenhos em chapas especiais. A partir de então, os raios-x começaram a ser utilizados para radiografias. No Brasil, a primeira radiografia foi tirada em 1896, mas não se sabe ao certo quem foi o médico responsável por executar o procedimento.
Pro bem e pro mal
Apesar de hoje serem amplamente usados, vale lembrar que, do mesmo jeito que os raios-x são benéficos – podem ajudar no tratamento do câncer -, uma exposição muito longa a essa radiação pode causar problemas de saúde, como queimaduras na pele, morte celular e até mutações genéticas.
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Texto: Andrey Seisdedos Edição: João Paulo Fernandes