Caso paranormal? Veja pesquisas que desvendaram o déjà vu

O déjà vu intriga bastante a ciência. Já considerado um fenômeno paranormal, hoje essa sensação é melhor explicada por diferentes pesquisas

- FOTO: iStock.com/Getty Images

Diversos estudos foram feitos ao redor do mundo, em busca de uma explicação racional para o déjà vu que, até então, era geralmente explicado por fenômenos paranormais. Em 2004, psicólogos da Universidade Metodista de Dallas e da Universidade Duke, ambas dos Estados Unidos, juntaram alunos para verem fotos dos dois campus e encontrarem pequenas cruzes colocadas nas imagens.

Os pesquisadores esperavam que os alunos prestassem atenção na busca pelas figuras e esquecessem o cenário. Uma semana depois, os alunos tiveram contato novamente com as imagens e precisavam dizer quais locais ali retratados eles já haviam visitado. Os alunos da Duke, que nunca tinham visitado o campus da outra universidade, disseram ter passado por aqueles cenários, e o mesmo aconteceu com os alunos da Metodista.

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FOTO: iStock.com/Getty Images

Os pesquisadores, então, chegaram à conclusão de que, enquanto procuravam as cruzes, os alunos guardavam no inconsciente as imagens, sem se darem conta. O processo foi rápido, mas suficiente para que eles tivessem episódios de déjà vu.

Déjà vu no cérebro

Outra experiência foi feita pelo geneticista americano Susumu Tonegawa, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Enquanto Tonegawa buscava entender como um fragmento de memória poderia conter cenários completos do passado, descobriu que a sensação se inicia em um lugar específico do cérebro e concluiu que o mesmo aconteceria com o déjà vu, só que eles ficariam armazenados em um espaço pequeno dentro do lobo temporal chamado giro dentado.

O geneticista contou com a engenharia genética para testar sua teoria e criou um rato de laboratório com essa parte do cérebro desregulada. Depois, colocou o animal em uma caixa com um rato comum, enquanto dava choques nas patinhas dos dois. Cada vez que uma descarga era liberada, os dois ficavam paralisados.

Posteriormente, colocou os bichos em outra caixa, parecida com a primeira, mas sem dar os choques. Como esperado, ambos ficaram parados, como se estivessem esperando a tortura recomeçar. Porém, depois de um tempo, o rato normal percebeu que nada aconteceria, enquanto o transgênico continuou paralisado. Tonegawa chegou então à conclusão de que o giro dentado adulterado fez com que o animal perdesse a capacidade de diferenciar as caixas, e o animal teve uma espécie de déjà vu.

 

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Texto: Karina Alonso/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

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