A música faz parte da vida do ser humano há séculos, mas, mesmo assim, a ciência constantemente revela novas descobertas sobre os efeitos das letras e melodias na sua rotina. Confira 3 pesquisas científicas que envolvem o campo musical.
1. Músicas chatas “grudam” mais facilmente na cabeça?
A resposta para isso foi pesquisada por especialistas da Universidade Western Washington, nos Estados Unidos, que analisaram o que torna uma canção mais propensa a se alojar na cabeça – e não sair mais de lá. Para isso, centenas de voluntários ouviram canções populares e, em seguida, foram orientados a completar tarefas simples.
Os estudos revelaram que as músicas “surgem” no momento no qual realizamos trabalhos muito difíceis (momento em que a mente vaga) ou nos considerados fáceis, já que a mente cria uma abertura para pensamentos repetitivos. Esse “looping” que acontece no cérebro é conhecido pelo termo earworm, algo como “verme de ouvido”.
2. Música ambiente influencia as vendas
Uma pesquisa feita pela Heartbeats International, uma agência de comunicação especializada em cultura musical, analisou o comportamento de consumidores em certos ambientes comerciais, como shopping centers, supermercados, restaurantes, entre outros, e a música tocada nesses lugares.
Quando uma canção apreciada pelo entrevistado está sendo executada na loja, 35% deles responderam que preferem ficar mais tempo que o normal, enquanto 31% afirmaram que visitariam o local mais vezes. 21% dizem recomendar o estabelecimento a outros e 14% dos pesquisados até compram mais coisas do que o planejado.
Uma das conclusões do estudo é que “a música é a linguagem das emoções e uma ferramenta que pode ser usada para se conectar emocionalmente com os consumidores. Ela constrói a marca de equidade, tornando os consumidores mais leais”.
3. Para motivar seu treino
Se você tem problemas em se motivar para fazer atividade física, temos uma solução. Um artigo publicado no jornal britânico The Independent revela que escutar música durante a prática de exercícios ajuda a reduzir a dor e a sensação de cansaço.
Isso acontece porque a música libera analgésicos naturais enquanto a ouvimos, o que faz uma diferença considerável no nosso organismo. Os benefícios são obtidos após seis minutos, e podem ser potencializados quando há uma interação (cantando ou dançando, por exemplo) ou quando a playlist é feita especialmente para o tipo de treino.
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Texto: Thiago Koguchi – Edição: Giovane Rocha/Colaborador