Psicopatas podem viver tranquilamente em sociedade. Porém, é necessário tomar certos cuidados ao conviver com essas pessoas, principalmente as mais próximas, para não cair nas teias de seu charme e fazer tudo o que elas querem — e, assim, evitar se meter em roubadas.
O psicopata costuma demonstrar seu potencial quando precisa ou deseja algo das outras pessoas. “Ele inicialmente corteja a vítima, é extremamente sedutor e faz tudo o que o outro deseja. A vítima chega a pensar em ser sortuda por ter conhecido alguém tão prestativo. E vai assim até que o psicopata pede algo”, narra a psiquiatra forense Hilda Morana. “Daí, se você se recusar a dar [o que ele deseja], verá com quem está lidando. Ele se torna um monstro e o ameaça a todo instante. Nunca subjugue o poder de sedução de um psicopata”, completa.
Abaixo, confira algumas características comuns que podem indicar que a pessoa ao seu lado seja um psicopata:
1• Mentiras: visando conquistar aquilo que deseja, o psicopata não pensará duas vezes se achar necessário mentir sobre qualquer assunto — seja em relação a acontecimentos da sua vida ou de outras pessoas.
2• Falta de empatia: psicopatas são frios e indiferentes aos sentimentos. Colocar-se no lugar dos outros? Jamais! Por isso, não costumam ter grandes e velhos amigos, no máximo alguns conhecidos — que eles usarão para alcançar seus objetivos.
3• Impulsividade: eles são impulsivos por natureza. Explodir por qualquer coisa, ficar agressivo ao ser contrariado e tomar decisões sem se preocupar com as consequências são sinais de psicopatia.
4• Manipulação: talvez uma das características mais marcantes nos psicopatas. Eles irão manipular, fraudar e controlar
tudo e todos ao seu redor. Para isso, podem usar a lábia, fazer jogos psicológicos e até mesmo apelar para a força.
5• Falta de responsabilidade: o psicopata nunca irá assumir um erro — a não ser que esteja visando algo com essa atitude.
Geralmente eles procuram se esquivar ou, então, jogar a culpa nas costas de alguém, e não sentirão remorso por isso.
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Texto e entrevista: Augusto Biason/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Hilda Morana, psiquiatra forense