Como Jung define o inconsciente

O psiquiatra Carl Gustav Jung tem uma concepção diferente da de Freud sobre o inconsciente humano. Descubra!

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O neurologista austríaco Sigmund Freud é conhecido como pai da psicanálise, mas em contraposição às suas teses, também existe uma vertente muito forte entre os estudiosos desse misterioso habitante da nossa mente: os conceitos de inconsciente pessoal e coletivo formulados pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, contemporâneo de Freud.

Jung e o inconsciente

A ideia de Jung sobre o inconsciente coletivo foi o principal ponto de divergência em relação aos estudos do pai da psicanálise, o que deu origem à vertente junguiana – a psicologia analítica. Jung buscou expandir a concepção de inconsciente proposta por Freud com essa área que seria responsável por armazenar as experiências que iriam além das vivências individuais da pessoa.

Inconsciente coletivo

A partir dessa teoria, é possível explicar algumas situações em que trabalhos artísticos ou descobertas científicas se complementem sem o compartilhamento de determinadas técnicas ou informações, ou seja, por meio da conexão entre inconscientes individuais.

Além do coletivo, Jung também traz às suas teses o inconsciente pessoal, uma área onde estaria tudo que não se liga ao ego, ou seja, o que foi rejeitado pela parte consciente. “O inconsciente pessoal é representado pelos sentimentos e ideias reprimidas desenvolvidas durante a vida de um indivíduo”, esclarece a especialista Solange de Moura.

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Mais divergência

Além dos pontos básicos em relação à formação do inconsciente segundo as teorias de Freud e Jung, mais um fator contribuiu com a divergência entre os dois estudiosos da mente humana — a libido. Freud relaciona a libido a uma energia ligada apenas à sexualidade, colocando esta como o principal estímulo de um indivíduo. Já Jung entende que “é um fenômeno plural de caráter energético e finalista”, explica a psicóloga Rosa Brizola Felizardo, ou seja, um vigor direcionado a mais de um tipo de manifestação, seja instintiva ou não. “Jung vê a libido presente em toda a natureza, possuindo uma direção e um objetivo definido”, finaliza Rosa.

 

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Consultoria: Rosa Brizola Felizardo, psicóloga-analista junguiana e presidente do Instituto Junguiano do Rio Grande do Sul (IJRS), em Porto Alegre (RS); Solange Maria Rolim de Moura, mestre em psicologia, pesquisadora na área de psicanálise e professora do curso de psicologia da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), em Presidente Prudente (SP).

Texto: Giovane Rocha – Edição: Natália Negretti

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