No final da última semana, uma foto publicada por um usuário do Twitter viralizou nas redes. Nela, aparecia uma mãe usando o celular sentada em uma cadeira, enquanto seu bebê, de aparentemente 3 meses, ficava deitado sobre um pano no chão de um aeroporto.
Em pouco tempo, a foto foi compartilhada por pessoas do mundo inteiro, e não faltaram julgamentos e opiniões sobre a imagem, principalmente falando sobre a falta de responsabilidade da mãe. Mas o que poucas pessoas descobriram é a verdade por trás da foto!
A mãe “irresponsável”
Nessa segunda (15) a companhia aérea Delta Airlines se responsabilizou pelo ocorrido. O que realmente aconteceu é que a norte americana Molly Lensing, mãe do bebê, estava voltando de Colorado quando seu voo teve uma falha operacional e não decolou. O voo foi reagendado, mas atrasou seis horas. O próximo foi cancelado de última hora e ela ficou até as 4h30 da manhã no telefone com a companhia aérea, já que eles não conseguiram garantir uma noite em um hotel para ela e o bebê. Molly ficou quatro dias no aeroporto com a criança.
Na quarta-feira, ela deu uma entrevista a um repórter enquanto trocava a fralda do filho no chão e contou que, no momento da foto, ela estava trocando mensagens com os pais, pedindo para viessem buscá-la. Em todas essas noites, Molly esteve dormindo com a criança no chão, mas naquele momento levantou e se sentou para tentar resolver o problema.
O “falso” cadeirante
O caso de Molly não foi o único “viral” mal apurado que já apareceu na internet. Durante o revezamento da tocha olímpica, o jogador João Paulo Nascimento também passou por um constrangimento parecido.
Um vídeo mostrava o jogador, que utilizava uma cadeira de rodas, caindo da cadeira no momento em que tentou manobrá-la. Logo em seguida, ele se levanta e volta para o assento. A situação foi duramente criticada nas redes sociais, sem que as pessoas soubessem que João Paulo, na realidade, sofre de “geno valgo“, a doença do joelho em “X”. As pernas não se alinham e os joelhos se aproximam, enquanto os pés ficam afastados, o que dificulta muito o caminhar, mas não necessariamente o impossibilita de ter movimentos nas pernas.
A águia “sequestradora”
Quem não morreu de medo depois do viral da “águia sequestradora“? O vídeo mostrava a ave aparentemente faminta tentando agarrar um bebê num parque, e logo foi compartilhado por pessoas do mundo inteiro. Mas na verdade, ele foi tirado de contexto! O vídeo tinha sido feito por alunos de um curso de Design no Canadá, e tanto o pássaro quanto o bebê não eram reais, mas as pessoas que divulgaram não se atentaram a esse detalhe…
O leão “negro”
Esse já é bem antigo, mas sempre acaba voltando e surpreendendo alguns internautas desatentos. Em 2012, a foto de um leão fora do comum surgiu no Facebook e deixou todo mundo de queixo caído! Segundo a legenda, o bichinho, todo preto, carregava uma alteração genética chamada “melanismo”, que deixava seus pelos escuros.
Mas na verdade, esse leão não existe! O verdadeiro (e raríssimo) leão da foto, na verdade, é todo branco. O bichinho “original” tem albinismo, condição muito rara na natureza.
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