Best-seller da Amazon, Vanessa Bosso é autora de diversos gêneros literários e já conta com 14 obras publicadas. Descobriu que o romance corre em suas veias desde sempre e é o que a mantém acordada durante as madrugadas de escrita.
A autora compartilhou um pouquinho de quem é com a gente em meio à correria da 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, onde lançou seu novo trabalho, ‘Chuta que é Carma!’, lançado pela Astral Cultural.
Alto Astral: Como foi a transição entre os gêneros literários para você? Afinal, você começou na Fantasia e agora escreve Chick Lit. Você acha que isso te tornou uma escritora mais completa?
Vanessa Bosso: Eu comecei com Fantasia, já passei pela Ficção Científica, Sobrenatural, mas todos os meus livros me levavam ao romance, porém eu não sabia o motivo, sempre me perguntava o porquê. Chegou um momento em que eu decidi que ia escrever um romance pra saber o que ia dar, foi então que surgiu a comédia romântica no texto. Eu não me acho engraçada, mas, na escrita aconteceu e veio toda essa comédia e veia cômica em mim e deu supercerto. Eu vou continuar escrevendo outros gêneros, mas meu carro chefe agora é a comédia romântica.
AA: Sobre Auto Publicação, o que te levou a buscar essa ferramenta?
VB: Eu já tinha publicado em outras editoras, mas sempre sob demanda, que é um pouco complicado, mas chegou um momento que eu não conseguia mais bancar as edições, pagar por elas. Foi nessa época que surgiu a Amazon, gostei da plataforma, achei prática, peguei todos os meus livros e coloquei lá. Era o início de tudo no Brasil, vários autores que estavam iniciando fizeram isso e, como primeiros a usar a ferramenta, acabamos fazendo sucesso, juntando, claro, que nós já tínhamos um histórico anterior e um público, mas a autopublicação expandiu mais a divulgação.
AA: Qual a dica que você dá pra quem quer auto publicar?
VB: A primeira dica: tem que saber escrever. Depois procurar um leitor crítico, um leitor ‘beta’, que vai ler a obra e pontuar e criticar o que estiver de errado, porque sempre vai ter furo, vai ter que mexer na obra, tem que amarrar as pontas que ficam soltas. Depois disso passar para um bom revisor e então jogar na plataforma, que é bastante simples.
AA: De onde surgiu a ideia de falar sobre o Carma?
VB: Nós estamos no planeta do Carma! Todos nós viemos para pagar nossos carmas, até onde eu sei. É um assunto que sempre me instigou, então eu busquei mais sobre ele porque eu não queria mais pagar carma, e eu achei um jeito de escapar dessa ‘roda do carma’. As dicas não estão nesse volume, mas vão vir no segundo.
AA: Esse é seu primeiro livro publicado pela Astral Cultural. Você pode adiantar alguma novidade pra gente?
VB: O ‘Chuta que é Carma!’ seria um livro único, mas acabou que ele pediu uma sequência e então vai ter sim. O segundo livro é o ‘Agarra que é Darma!’ e vai falar da protagonista se reconstruindo, mas já aviso que eu não gosto de fazer séries de livros, esse é um caso especial.
FOTO: Divulgação
AA: O contato com o público: como você aprendeu a lidar com isso depois do ‘boom’ da Amazon?
VB: Eu estou num perrengue comigo mesma por causa disso! Eu adoro responder todo mundo, sempre procuro responder todos os e-mails, inbox e comentários nas redes sociais eu sempre respondo. Até agora estou conseguindo lidar com isso, mas vai chegar uma hora que não vou mais conseguir, eu sei disso… Mas quando chegar a hora a gente vê como fazer.
AA: De quantas Bienais já participou?
VB: É a minha sétima Bienal entre São Paulo e Rio de Janeiro.
AA: O que está achando da ‘casa nova’?
VB: Estou adorando a Astral Cultural! O próprio nome da casa nova, Astral Cultural, me atraiu, afinal, tem tudo a ver com os temas dos meus livros e eu estou muito feliz com tudo nela.
Confira todos os lançamentos da Astral Cultural.
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Texto por Denis Lira