Conheça essas artistas negras nacionais e se inspire na luta passada nas músicas delas. Dar streaming é uma forma de aderir ao movimento
por Giulianna Lombardi
Publicado em 05/06/2020 às 15:59
Atualizado às 16:01
Em meio à onda de protestos contra o racismo, nos Estados Unidos, culminados pela morte de George Floyd – um norte-americano negro, de 46 anos, que foi asfixiado por um policial branco -, a audiência da música de artistas negras nacionais e internacionais disparou nas plataformas de streaming.
Nos EUA, a revista ‘Rolling Stone’ realizou um levantamento em parceria com a empresa Alpha Data que mostra que alguns hits antirracistas como, por exemplo, ‘Don’t die’ (2012), do rapper e ativista Killer Mike, do duo Run the Jewels, subiram mais de 500% nos últimos dias. Confira a lista completa:
A exemplo do país, no Brasil, a luta contra o racismo, finalmente, começou a ganhar destaque em todos os setores e grupos da sociedade. Pensando nisso, como forma de ajudar a fazer com que o trabalho de pretos seja ainda mais consumido em todo o nosso território, nós separamos algumas artistas negras nacionais para começar a escutar e conhecer. Isto é, caso você já não faça isso!
Liniker é uma cantora e compositora brasileira da banda Liniker e os Caramelows. Ela se tornou a primeira artista trans da história a ser indicada para o Grammy Latino, em 2019, com o disco Goela Abaixo na categoria Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.
Com um sucesso estrondoso e uma carreira já muito consagrada, Isabela Cristina Correia de Lima Lima, mais conhecida como IZA, é uma cantora, compositora, apresentadora, multi-instrumentista e publicitária brasileira.
A artista foi descoberta pela Warner Music, ainda em 2016, por meio de seu canal no YouTube. Seu álbum de estreia, ‘Dona de Mim’, foi lançado em 2018 e recebeu uma indicação ao Grammy Latino de Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa.
Atriz, mulher negra, lésbica e da periferia, Oléria faz questão de fazer de falar sobre os movimentos sociais, o genocídio da população negra, a diversidade de gênero, o empoderamento e feminismo negro em suas canções.
A artista consolidou sua carreira musical após se tornar a grande vencedora do ‘The Voice Brasil‘, em 2012, e assinar um contrato com a Gravadora Universal Music do Brasil.
A jovem Mc Soffia começou a compor suas primeiras músicas quando ainda era criança. A artista usou de seu lugar de fala para empoderar outras meninas. A canção ‘Menina Pretinha’ foi responsável por alavancar a carreira da garota e colocá-la nas paradas brasileiras.
A cantora ganhou popularidade ao mostrar sua voz na música AmarElo, ao lado de Emicida e Pabllo Vittar. Para além de suas canções, a baiana se identifica como do gênero não binário (pessoa que não pertencente a um gênero exclusivo) e costuma abordar o assunto em suas melodias.
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