Inicialmente considerado um arcanjo pequeno na hierarquia angelical, Miguel conquistou a graça divina por meio de seu amor.
Atuação importante
Seu nome, que significa “aquele que é como Deus”, deriva dos povos antigos mesopotâmicos, por quem era adorado como um deus. As principais religiões monoteístas, como o judaísmo, cristianismo e islamismo, o consideram como o maior entre outros três anjos (Djibril, Israfil e Izrail). Há quem diga até que Miguel ajudou outros seres iluminados, como Gabriel, Uriel e Rafael, a enterrar Moisés, além de disputar com Satanás a posse do corpo.
O guia
Durante a Idade Média, o arcanjo era considerado um psicopompo, responsável por guiar ou conduzir a percepção de um ser humano entre dois ou mais acontecimentos importantes. No caso, Miguel deveria conduzir a alma para outros mundos. A intenção da Igreja era atrair os antigos adoradores pagãos da Gália romana, que permaneciam fieis à Mercúrio, deus da venda, lucro, comércio e mensageiro da mitologia romana.
Foi iniciada, então, a construção de capelas dedicadas a Miguel dentro de templos antigos, além dos muitos montes espalhados pela Europa que carregam o seu nome do arcanjo.
LEIA MAIS
- Curiosidades sobre o Arcanjo Miguel
- Conheça mais sobre Rafael, o arcanjo que viveu na Terra
- Conheça Uriel, o anjo com vários nomes
Texto: Karina Alonso/Colaboradora – Edição: Natália Negretti