Allan Kardec: o caminho até virar referência do Espiritismo

Conheça o caminho de formação de Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec – referência da doutrina do Espiritismo

- FOTO: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com

Antes de se tornar Allan Kardec, a principal referência da Doutrina Espírita, Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu na cidade francesa de Lyon em 1804, filho de Jean-Baptiste- Antoine Rivail, um juiz católico, e da dona de casa Jeanne Duhamel. Conheça um pouco mais sobre a infância e os o caminho de Allan Kardec até dar origem à doutrina.

 

Allan Kardec: o caminho até se tornar referência do Espiritismo

FOTO: Vinicius Tupinamba / Shutterstock.com

A infância de Allan Kardec e a sua experiência reveladora

Com apenas dez anos, foi enviado pelos pais para o renomado Instituto de Yverdon, na Suíça, a fim de concluir seus estudos. Além disso, era uma época de instabilidade política na França (com a queda do imperador Napoleão Bonaparte), e estudar em outro país parecia ser uma escolha segura.

O educandário era mantido pelo pedagogo suíço Johan Heinrich Pestalozzi, que exerceu grande influência sobre Rivail com seu método pioneiro de educação integral. Ao retornar para a França, instalou-se em Paris, onde começou a dar aulas de diversas disciplinas, como Matemática, Física, Química, Anatomia e Língua Francesa. Ao mesmo tempo, dedicava-se a uma maior democratização do ensino público e ao desenvolvimento de métodos didáticos mais eficientes.

Experiência reveladora

Após quase 30 anos dedicados ao ensino das ciências, Denizard Rivail teve seu primeiro contato com o fenômeno das mesas rodantes ou girantes, que consistia em um móvel redondo com três pernas em que os participantes invocavam uma força sobrenatural. Tal manifestação faria a peça se mover, com saltos ou giros, e indicava respostas de acordo com alguns códigos definidos.

Após ouvir diversos relatos sobre o assunto, Rivail resolveu investigar e estudar o que causava tais movimentos. Como era membro da Sociedade de Magnetismo de Paris, partiu do pressuposto de que alguma força magnética poderosa era responsável pelos saltos das mesas. Em maio de 1855, recebeu o convite de um amigo para ver uma sessão na casa de uma senhora chamada Plainemaison. Ao ver com os próprios olhos o fenômeno das mesas girantes acontecendo, decidiu estudar a fundo a comunicação com os mortos e as manifestações nesse campo.

 

 

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Texto: Thiago Koguchi – Edição: Victor Santos

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