Woody Allen é um dos maiores cineastas do cinema atual. Com uma filmografia de mais de 70 títulos, o diretor, ator, roteirista e produtor encanta com suas histórias e filmes incríveis.
O novo filme do diretor, Café Society, estreia nos cinemas brasileiros no dia 25 de agosto.
Com um elenco de peso, composto por Kristen Stewart, Jesse Eisenberg e Blake Lively, o longa conta a história de Bobby (Jesse Eisenberg), que se apaixona perdidamente pela secretária de seu tio, que trabalha em uma agência de celebridades.
Ele se muda para Hollywood após se cansar da vida que leva em Nova York e muitos dramas cercam a história.
Se você ficou interessado em saber mais sobre a obra de Woody Allen, você precisa assistir a esses 6 filmes incríveis que explicam como funciona o legado Allen. Confira:
1. Annie Hall (1977)
O filme é um dos poucos que Woody Allen além de dirigir, atuou. O enredo fala sobre a vida de Alvy Singer (Woody Allen), um humorista judeu que se divorciou há 15 anos, mas conheceu um novo amor: a cantora Annie Hall (Diane Keaton).
O relacionamento dos dois começa de uma forma repentina e muito calorosa e em pouco tempo eles já vão moram juntos, o que posteriormente rende muitos problemas conjugais. No longa, Alvy é um humorista judeu e isso é um reflexo da vida do diretor, que também segue esta doutrina religiosa.
2. Meia Noite em Paris (2011)
O longa-metragem estrelado por Owen Wilson, que interpreta o personagem Gil, é um roteirista de Hollywood frustrado, pois seu sonho de verdade era ser um escritor conhecido.
Ele vai à Paris com sua noiva e a família dela e, apesar de estar financeiramente bem, não está nada feliz, tanto profissionalmente quanto no relacionamento. Lá ele se depara com um turbilhão de referências culturais, que o faz repensar em toda sua vida.
A marca de Allen no filme está nas próprias referências, como o pintor Salvador Dalí e o escritor F. Scott Fitzgerald, grandes inspirações para o diretor.
3. A Rosa Púrpura do Cairo (1985)
O filme conta a história de Cecília (Mia Farrow), uma garçonete que trabalha para sustentar sua casa e o marido viciado em álcool, durante a Grande Depressão americana. Ela foge de sua realidade indo ao cinema incansavelmente, para acompanhar outras histórias.
Após Cecília assistir ao filme A Rosa Púrpura do Cairo pela quinta vez, o protagonista sai das telinhas para encontrá-la e modificar sua vida. Allen faz uma crítica a indústria cultural e o poder que ela tem de influenciar a vida das pessoas.
4. Manhattan (1979)
Manhattan estreou durante o festival de Cannes de 1979 e até hoje é considerado a obra prima de Woody Allen.
Ele conta a história de um escritor, que foi largado por sua esposa, pois ela foi viver com outra mulher. Ela está prestes a publicar um livro, já que também é escritora, que revela detalhes sobre o relacionamento dos dois.
O escritor se apaixona por uma garota de 17 anos, que corresponde o sentimento do homem mas, ao mesmo tempo, se sente atraído pela amante de seu melhor amigo, que é casado.
O filme é outra ocasião de exceção que Allen resolveu atuar e dirigir.
5. Vicky Cristina Barcelona (2008)
Vicky Cristina Barcelona inaugura uma fase na filmografia do diretor, que ele resolveu exaltar grandes (e apaixonantes) cidades. Além desta, que se passa em Barcelona, o diretor também fez o filme Meia Noite em Paris e Para Roma com Amor.
Com Penélope Cruz e Scarlett Johansson, o filme conta a história de duas amigas que decidem ir a Roma para tirar férias e ambas tem personalidades muito opostas. Vicky (Rebecca Hall) se casará em breve e Cristina (Scarlett Johansson) está em busca de um sentido para sua vida. Elas conhecem um ex-casal que vão mudar completamente o rumo de suas vidas.
6. Blue Jasmine (2013)
Blue Jasmine é um dos filmes mais recentes do diretor, que conta a história de uma milionária (Cate Blanchett), que vive em Nova York, mas perde todo seu dinheiro e se vê obrigada a ir morar com a irmã, em São Francisco. Além das dificuldades para se adaptar a nova realidade, ela enfrenta um divórcio do ex-marido, que a traiu e se envolveu em escândalos de corrupção na política.
O longa foi muito aclamado pela crítica especializada, pois além de trazer reflexões interessantes, é protagonizado por uma mulher – exceção na realidade cinematográfica atual.
Allen fez questão de colocar Cate como protagonista e todos os homens da história como coadjuvantes, e pela oportunidade de espaço na atuação, a atriz faturou um Oscar. No recebimento do prêmio, Cate Blanchett fez um emocionante e importante discurso sobre o machismo que mulheres enfrentam na industria cultural.
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