Esse semana a lista de feminicídio no Brasil ganhou mais uma vítima: Bianca, de 18 anos, foi morta no Rio de Janeiro, asfixiada dentro de casa com um fio de telefone. O principal suspeito do crime é o ex-namorado da vítima, Douglas Fernandes, preso em flagrante pela polícia. Ele pretendia se matar após cometer o assassinato, mas foi impedido pela chegada dos policiais.
Esse tipo de crime é mais comum do que parece e carateriza-se pela perseguição e morte intencional de pessoas do sexo feminino. Casos semelhantes ao assassinato de Bianca – quando o ex-parceiro não aceita o fim do relacionamento – são uma das razões mais comuns do feminicídio: nos últimos anos, 40% dos assassinatos de mulheres no País foram cometidos dentro da própria casa das vítimas, muitas vezes, por companheiros ou ex-companheiros.
Bianca foi assassinada pelo ex-namorado, que não aceitou o fim da relação. FOTO: Reprodução/Facebook
Números no Brasil
Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelam que nos últimos 30 anos, 92 mil mulheres foram assassinadas no Brasil. Entre 2009 e 2011 foram registrados 16,9 mil casos de feminicídio. Estudos mais recentes mostram que 15 mulheres são assassinadas por dia no País, devido a violência por gênero.
Feminicídio contra famosas
A atriz Gisele Fraga contou ao apresentador Gugu Liberato que passou maus momentos com o ex-namorado e, recentemente, encontrou coragem para denunciar, na internet, as agressões que sofreu por parte dele.
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Lei do Feminícidio
Em 9 de março de 2015, a presidente Dilma Roussef sancionou a Lei 13.104. conhecida como Lei do Feminicídio. O objetivo é impedir crimes (agora considerados hediondos) contra pessoas do sexo feminino. De acordo com o texto da Lei do Feminicídio, os réus podem ser condenados a até 40 anos de reclusão.
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