Mentira: saiba quando ela deixa de ser saudável

QUESTÃO DE CARÁTER Para muitos mentir já se tornou um hábito e um mal necessário, para outros é algo que se deve evitar ao máximo. Segundo Susi Andrade,

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Mentira: saiba quando ela deixa de ser saudável

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QUESTÃO DE CARÁTER

Para muitos mentir já se tornou um hábito e um mal necessário, para outros é algo que se deve evitar ao máximo. Segundo Susi Andrade, psicóloga do São Cristóvão Saúde, “existe uma forte questão moral envolvida quando o indivíduo decide mentir. Ele sabe que não está falando a verdade e isso envolve a formação psicológica e caráter da pessoa”.

QUANDO A MENTIRA PERDE FORÇA

Para quem acredita que a mentira tem perna curta, a psicóloga explica: “existe essa crença, pois a base da mentira é a ficção. Quando ela é contada mais de uma vez, existe uma perda de força, pois o contexto é contaminado por fragmentos da verdade ou por outra mentira. Devido há isso a pessoa tem sua história desmoralizada dando espaço para a verdade aparecer”.

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INSEGURANÇA PODE SER MOTIVO PARA MENTIR

Os motivos para contar uma mentira são inúmeros, que vão desde quando a pessoa se sente insegura ou incapaz de lidar com alguma situação ou realidade, e também os casos quando há uma necessidade de se sobressair em alguma situação. “Há situações em que o ser humano confunde a mentira com realidade, e acaba enganando a si mesmo”, explica a psicóloga.

EXISTE MENTIRA BOA?

Para os defensores da mentira inocente, a profissional esclarece: “realmente há casos em que a mentira não prejudica de forma agressiva a pessoa ou quem está à sua volta. Por exemplo, quando alguém pergunta se gostamos de alguma coisa em seu visual e, com receio de ofender, respondemos com uma mentira”. Mas Susi orienta que toda mentira tem suas consequências e chances de ser descoberta. Para quem prefere evitar a mentira, a melhor forma de sair de uma situação semelhante é falar de forma sutil e polida sua opinião.

Mentira: saiba quando ela deixa de ser saudável

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MENTIRA NA INFÂNCIA

Quando a mentira é dita por crianças, a psicóloga explica que há vários motivos para tal comportamento. Um deles pode ser o medo de receber castigos ou serem repreendidas. É importante verificar também se um dos familiares está apresentando a mesma atitude. “Crianças não têm a personalidade formada ainda, e é natural que elas imitem certos comportamentos. Em casos assim, o ideal é que haja uma conversa tranquila sobre o assunto, de forma a apontar os males de quem mente muito. Histórias como Pedro e o lobo e Pinóquio podem ilustrar os riscos de mentir”, sugere.

PODE SER UMA DOENÇA

Nos casos em que mentir torna-se um hábito, é preciso que as pessoas mais próximas acompanhem o dia a dia do mentiroso e identifique se, mesmo em situações simples, ele altera a realidade em seu suposto benefício. “A mentira patológica pode ser identificada por meio de histórias fantásticas ou por mentiras simples, porém frequentes. Nesses casos o ideal é que a pessoa busque um tratamento psicológico”, finaliza a psicóloga.

Consultoria: Susi Andrade, psicóloga.

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