I Love Paraisópolis estreia nesta segunda-feira, dia 11, na faixa das 19h, da Rede Globo, trazendo um elenco que tem tudo para cativar o público: Bruna Marquezine, Caio Castro, Tatá Werneck e Maria Casadevall. Em conversa com o Papo Feminino, ela disse que a história da novela começa com a sua personagem Margot voltando de Nova York para o Brasil, junto com Benjamin, interpretado por Maurício Destri. “São dois jovens arquitetos que têm um projeto de viabilização da comunidade de Paraisópolis”, afirma. Na entrevista, ela conta sobre o relacionamento dos dois, que é abalado quando seu namorado conhece Mari, personagem de Bruna, a parceria dos atores nos bastidores das gravações e seus cabelos: “um pouco meu, um pouco de megahair”. Confira!
Foto: Fabiano Battaglin/Globo
Papo Feminino: Qual é a história da Margot?
Maria: “Ela e o Benjamim são dois jovens arquitetos que têm um projeto de viabilização da comunidade de Paraisópolis. Eles moram em Nova York. A história começa com eles voltando para o Brasil para finalmente executar esse projeto e aí eles se encontram com as pessoas quem moram na comunidade, que são os personagens da Bruna, do Caio e da Tatá. E a partir disso a história começa. A Mari e o Benjamim se interessam um pelo outro, ele passa a ficar dividido e a partir desse momento várias coisas acontecem na trama.”
Papo Feminino: Como é trabalhar com a Bruna e a Tatá?
Maria: “Émuito bom. Éuma aula. A Bruninha cresceu na TV, então ela entende muito. Eu gravei uma cena com ela e fiquei com os olhos vidrados. E a Tatá é uma gênia do improviso, então tem sido uma aula e uma troca muito boa.”
Papo Feminino: E trabalhar com o Caio?
Maria: “Ótimo também, assim como todo elenco. A gente tem se ajudado muito.”
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Papo Feminino: Ela não é uma vilã, certo? Apenas não quer perder o namorado?
Maria: “Quando me perguntam se ela é vilã, eu digo que ela é humana. Na verdade, o bonito desta novela é que todos os personagens começam vivendo cada um a sua vida, até que acontecimentos inesperados atravessam o caminho dessas pessoas e elas se transformam a partir disso. A Margot começa a perder o namorado e isso desperta nela um lado que é mais frio, mais calculista, mas os jogos e os conflitos são muito humanos. E eu acho isso muito importante.”
Papo Feminino: Mas você a considera uma vilã?
Maria: “Não. Eu acho que ela é um ser humano com todas as suas características, com seu lado bom e seu lado ruim e, é claro, que dependendo das situações que a gente passa na vida, vamos respondendo de alguma maneira a elas, e ela tem alguns lapsos de descontrole e logo depois ela tem uma crise moral. Ela se arrepende e se questiona. Eu acho isso muito bonito nela. Ela é uma mulher muito inteligente, forte e delicada. Eu fico prestando atenção na maneira como ela fala, na forma como os autores escrevem a Margot, porque ela tem uma maneira muito madura de lidar com a vida e ao mesmo tempo muito delicada.”
Papo Feminino: Por que I Love Paraisópolis está mais humana, diferente de outras tramas que têm vilões característicos?
Maria: “Nas reuniões, os diretores sempre falavam que cada vez mais temos que dialogar com os universos das séries, do cinema. Os roteiros estão cada vez com mais qualidade e abandonando o perfil maniqueísta de ver as coisas que as novelas sempre traziam. Então, estamos procurando cada vez mais esse perfil humano e esse diálogo de qualidade.”
Papo Feminino: Suas personagens são muito intensas e apaixonadas pelos namorados, pelos homens da vida dela e isso faz com que elas tomem decisões equivocadas. O que você tem em comum com elas?
Maria: “Elas são apaixonadas pela vida. E eu acho que o que eu tenho em comum com elas é a passionalidade. Eu sou muito passional com a vida, em todas as minhas relações amorosas, de amizade e profissionais. Eu sempre estou muito inteira nelas.”
Foto: Fabiano Battaglin/Globo
Papo Feminino: A Margot é bastante sofisticada. Você se considera uma mulher estilosa?
Maria: “Eu acho que tenho um estilo muito próprio. A maneira de ver o mundo é como eu me visto um pouco e, às vezes, é uma maneira engraçada. Mas eu não tenho a sofisticação da Margot, pelo menos não na maneira de me vestir. A gente diz que a Margot tem uma aristocracia de alma e, talvez, eu possa até encontrar resquícios em mim. Mas essa sofisticação com a roupa, com a maneira de se vestir e com a maquiagem eu não tenho. A Margot é uma mulher impecável e ao mesmo tempo sofisticada e delicada.”
Papo Feminino: Você tirou a franja. Gostou do resultado?
Maria: “Aconteceu, mesmo antes de saber da novela. Eu estava doida para me ver sem ela, porque dá uma liberdade maior para o cabelo, para penteado, ela acaba limitando um pouco. Mas o risco é se apaixonar e nunca mais tirar. No meu caso eu não posso porque tenho que ficar me transformando o tempo todo por causa da profissão.”
Papo Feminino: Você está com megahair. Os cuidados são diferentes?
Maria: “Estou. Na verdade está uma mistura, um pouco meu, um pouco de megahair. Os cuidados deveriam ser, mas eu trato muito como cabelo normal. Eu detesto usar secador quando saio do banho. Eu só dou uma penteada e está tudo certo.”
Papo Feminino: Você prefere seus cabelos curtos ou compridos?
Maria: “Depende. São fases. A mulher tem fases.”
Papo Feminino: A Soraya (Letícia Spiller), sogra da Margot, vai dar trabalho e vai querer atrapalhar muito o namoro dela. Mas parece que elas vão se aliar em certo momento para separar o Benjamin da Mari (Bruna Marquezine). É isso mesmo?
Maria: “Eu não sei ainda. A gente não chegou neste momento. Eu gravei cenas em que existe um embate claro entre a Margot e a Soraya. Elas ainda se estranham. A Margot tem princípios muito diferentes da Soraya, então ainda estou neste momento. Mas pode ser que ela se alie a Soraya, pode ser que não. Não sei mesmo.”
Papo Feminino: Você acha que ela vai ficar com o ego ferido por perder o Benjamim ou ela o ama mesmo?
Maria: “É difícil diferenciar. É uma mistura de tudo. Mas eu acho que é mais a perda de um amor sincero. E, além disso, um projeto de vida, que é como se fosse uma vida para eles. É mais a perda desse amor sincero do que por vaidade.”
