O final do ano é a época perfeita para colocar na balança os últimos meses, fazer planos e alcançar aquele espírito de renovação e esperança, certo? Não para todos. É muito comum pessoas desenvolverem um distúrbio emocional chamado depressão de fim de ano. Para falar sobre o assunto, conversamos com a psicóloga clínica Andrea Lorena. Confira!
Foto: Shutterstock Images
O que é a depressão de fim de ano
Segundo a psicóloga, a depressão de fim de ano é um distúrbio emocional desencadeado pelo sentimento de solidão e estresse típicos dessa época. É normal que as pessoas façam um balanço do ano anterior e tracem novos planos para o futuro, porém, quando se percebe que muitos dos objetivos traçados no passado não foram alcançados, a insatisfação pode se instaurar. Além disso, Natal e Ano Novo são datas onde relembramos entes queridos que não estão mais entre nós e somos obrigados a conviver com aqueles que nem sempre temos afinidade, o que pode nos levar a sentir os sintomas característicos do distúrbio: tristeza profunda, baixa autoestima e irritabilidade.
Evite a depressão
A melhor maneira de evitar a depressão é encarar a situação de frente, analisando a raiz da tristeza. “Reveja as metas e os objetivos traçados, veja o que aconteceu e o que poderia ser feito melhor. Faça uma análise crítica para saber se não foram metas exageradas e não assuma mais compromissos do que pode cumprir”, explica Andrea.
Já a respeito dos familiares, vale a pena lembrar dos bons momentos com os que já foram e focar nos que ainda estão ao seu lado. Se estes te incomodam, seja paciente e tolerante. Analise se o problema realmente existe ou se não passa de mera implicância de ambas as partes.
Comece bem o novo ano
Fazer diferente é a melhor estratégia para evitar que o mesmo sentimento volte no próximo ano. Trace objetivos e faça uma lista com metas possíveis de serem alcançadas, passe mais tempo com as pessoas que você ama e mude de pensamento. “Deixe de encarar a época como julgamento e passe a vê-la como uma nova oportunidade para recomeçar e fazer diferente”, finaliza a psicóloga.
Consultoria: Andrea Lorena, psicóloga clínica (www.andrealorena.com.br)
