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As possíveis interpretações das histórias de Alice no País das Maravilhas são tão malucas quanto a sua própria história original
- FOTO: Divulgação

Conheça a verdade por trás de Alice no País das Maravilhas

As possíveis interpretações das histórias de Alice no País das Maravilhas são tão malucas quanto a sua própria história original

Esqueça a imagem da menina meiga, atenta e curiosa criada pelo professor da Universidade de Oxford, Charles Lutwidge Dogson, cujo pseudônimo era Lewis Carroll. Deixe para trás o deslumbramento com a viagem maluca que a menina fez depois de observar que o Coelho Branco passou por ela segurando um relógio e repetindo que estava atrasado. Desapegue! Muito embora, assim como ele, você também possa estar um pouco atrasado para descobrir a face obscura dessa história.

Cena do filme Alice no país das maravilhas

FOTO: Divulgação

Quem era Alice?

Ela existiu! Algumas versões apontam que a menina era uma das crianças preferidas de Lewis Carroll. Filha do também professor Henry George Liddell, foi numa viagem de barco junto com as irmãs — cuja faixa etária era entre sete e doze anos — que Alice Lideell despertou o interesse do estudioso de Oxford. E é aí que mora uma das suspeitas mais intrigantes.

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FOTO: Reprodução/Walt Disney

Carroll tinha fascínio por crianças, especialmente meninas, e um de seus hábitos era guardar fotos de garotas nuas ou seminuas. Imagens da própria Alice já foram encontradas em seus arquivos. Há ainda especulações que Carroll tenha tido vontade de desenvolver um relacionamento amoroso com Alice, mas essa possibilidade foi descartada várias vezes.

Que viagem!

Há uma forte especulação de que o autor escreveu toda a obra à base de drogas! As evidências? O longo narguilé baforado pela lagarta no capítulo 5, ou o cogumelo que ela oferece para Alice comer e crescer de tamanho – que seria uma clara referência aos alucinógenos.

Dizem que sou louco

Não se pode falar da loucura de Alice sem se lembrar do Gato, com seu poder de se tornar visível e invisível, deixando apenas seu sorriso no ar. Lewis Carroll sofria com fortes enxaquecas, que provocavam um quadro clínico de alucinação, algo que pode ter sido representado, entre tantas coisas, pelo sorridente felino que aparece e desaparece.

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FOTO: Reprodução/Walt Disney

Uma versão assustadora

Circula pela internet uma versão apavorante. Nela, Alice, com 11 anos de idade, é apresentada como uma menina esquizofrênica que foi internada em um sanatório porque seus pais tinham vergonha dela. Lá, além de receber uma medicação forte e pesada, ela era violentada pelos funcionários. Por isso, cada personagem e símbolos da história que conhecemos têm um significado por trás de suas construções.

O Coelho e seu atraso seriam uma referência ao tempo que a menina desejava que passasse logo para poder sair do lugar que estava internada. O Chapeleiro Maluco seria seu melhor amigo, já que era outro interno da clínica.

Johnny Depp no elenco do filme Alice no PaÌs das Maravilhas

FOTO: Disney Enterprises

O Gato de Cheschire, que aparece e desaparece, faz alusão a um dos enfermeiros da clínica que se aproveita da Alice e também é violento com ela. O sorriso tão característico do gato — e que ficou conhecido mundialmente — é uma referência ao sorriso desse funcionário que, ao terminar de violentar Alice, tentava intimidá-la ainda mais. Nessa versão, a Rainha de Copas representa a diretora do sanatório, já a Rainha Branca simboliza a mãe de Alice, que sofreu ao deixar sua filha naquele lugar sem seus cuidados.

Helena Bonham Carter, elenco do filme Alice no PaÌs das Maravilhas

FOTO: Disney Enterprises

Alice tenta fugir, mas é capturada. O final é bem triste: não resistindo ao meio de tanta violência, ela veio a falecer. A história só chegou ao público por causa de uma das enfermeiras do sanatório, que registrou tudo em um diário.

Versão Disney

Quando a missão é apresentar exuberância e mágica, os estúdios de Walt Disney se empenham direitinho na execução dessa tarefa. Com a história de Alice não seria diferente. Na versão clássica, voltada para o público infantil, a menina é uma jovem doce, meiga e muito curiosa. Foi realçada a ingenuidade da menina, sua educação e sua forma de aprender e se relacionar nessa faixa etária. Tudo isso com muita aventura, claro.

Bateu saudade? Relembre um pouco das histórias e aproveite as férias, para assistir aos clássicos e se aventurar no mundo da imaginação de Alice e sua turma.

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Texto: Victor Santos e Gabriele Alves/Colaboradora  Edição: Nathália Piccoli  Arte: Mary Ellen Machado

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