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Nutricionista explica as diferenças entre os dois produtos
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Açúcar ou adoçante?

Nutricionista explica as diferenças entre os dois produtos

Açúcar ou adoçante?

Foto: Thinkstock/Getty Images

Não existe nada pior do que não entrar na sua calça preferida e perceber que suas roupas não caem tão bem quanto antes. Ganhar uns quilinhos extras não é fácil, mas também não é impossível voltar ao peso original. Um dos grandes vilões dos alimentos e que contribui para o aumento de peso é o açúcar. Afinal, quem resiste a um bombom ou um pedacinho de bolo? No entanto, é preciso tomar cuidado para que o excesso de açúcar não prejudique a saúde e traga problemas mais graves como a diabetes. Antes de começar a dieta, veja dicas da nutricionista Ana Carolina Icó e saiba se você deve investir no açúcar ou no adoçante:

Sucos naturais ou adoçados?

Segundo a especialista, o essencial é excluir o açúcar e optar por sucos naturais: “O suco de frutas natural é rico em frutose, o açúcar presente naturalmente nas frutas, mas ao consumir o suco estamos também consumindo vitaminas e minerais essenciais à saúde, por isso dar preferência por um suco natural pode ser considerada a melhor escolha”. Ela ainda revela que alguns sabores de sucos ficam mais saborosos sem adição de açúcar ou adoçante: “Para reduzir ainda mais as calorias do alimento, vale abrir mão de adicionar o açúcar aos sucos de frutas com sabor adocicado como melancia, melão, goiaba, caju, ou ainda optar por adoçar os sucos cítricos com adoçantes naturais como os atualmente disponíveis no mercado a base de sucralose ou estévia. O mesmo pode ser aplicado às demais bebidas como chás, cafés e leite”, explica.

Açúcar ou adoçante?

Existem muitas dúvidas na hora de escolher o produto mais saudável. Apesar de menos prejudiciais, se consumidos em excesso, os adoçantes também podem fazer mal para a saúde. “Sim, os adoçantes quando consumidos em excesso podem trazer malefícios a saúde, mas isso não deve ser motivo para alarme entre a população. A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, é o órgão responsável por determinar e garantir que os fabricantes respeitem a quantidade destes composto considerada segura para o consumo. Atualmente todos os produtos disponíveis no mercado respeitam essas quantidades”, revela a nutricionista.

Porém, alguns tipos de adoçantes devem ser evitados em certos grupos populacionais: “A sacarina e o ciclamato não devem ser consumidos por gestantes, devido às suas propriedades de atravessar a placenta e chegar até o feto. Ainda com relação ao ciclamato, por apresentar o sódio entre seus componentes, é recomendado que seja moderadamente consumido por hipertensos”, conta Ana Carolina.

Emagrecer com saúde

Para dar adeus às gordurinhas indesejadas, é preciso determinação nos exercícios físicos e dar início a uma alimentação correta. Investir em produtos light, diet e de baixa caloria são um começo, mas não devem ser consumidos sem uma dieta balanceada. Veja as dicas da nutricionista para emagrecer com saúde:

– Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, alimentos de baixas calorias e fontes de vitaminas e minerais essenciais ao organismo;

– Dar preferência por produtos integrais, ricos em fibras que auxiliam na promoção da saciedade;

– Incluir proteínas magras, como carnes sem gordura, produtos desnatados e leguminosas como feijão, lentilha e soja são também importantes para promover o emagrecimento de forma saudável;

– O adequado consumo de água, ou seja, cerca de 2 litros por dia é outro importante hábito a ser adotado durante o emagrecimento. Manter o corpo hidratado previne acúmulos de líquidos e consequentemente ameniza o impacto que a retenção pode apresentar sobre o peso corporal.

– Associar a dieta à pratica de atividades físicas também é uma importante atitude para quem deseja emagrecer e ainda trazer benefícios a saúde!

Tipos de adoçante

Que tal conhecer as propriedades dos adoçantes mais usados atualmente?

Naturais


Frutose

Entre os mitos relacionados aos adoçantes estão o de que a frutose é o açúcar das frutas. Isso é apenas uma meia verdade, porque a maioria dos extratos dessa substância usados como adoçante pela indústria alimentícia vem do milho. De fato, a frutose está presente também nas frutas e no mel, mas para o uso industrial a fonte é mesmo o milho. Tem poder edulcorante em torno de 20% a mais do que o açúcar, porém, pessoas com excesso de triglicérides no sangue devem evitá-la, assim como quem quer emagrecer.

*Tem sabor bem próximo ao do açúcar.

*Pode provocar cáries e não é aconselhável em receitas quentes.

*Diabéticos precisam usá-la sob orientação médica


Xilitol

Retirado de frutas e outros vegetais, tem um sabor considerado refrescante, e pesquisas indicam que pode combater cáries. Há estudos em andamento que investigam outros benefícios da substância, como prevenção de otites, infecções respiratórias e osteoporose.

*É um dos poucos edulcorantes sem restrição para crianças e grávidas.

*Em quantidades maiores que 30g/dia pode causar diarreia. Tem custo elevado.

*Ok para diabéticos


Sorbitol

É mais usado para compor outros adoçantes. Sua fonte são as frutas e as algas marinhas. Tem sabor bem parecido com o do açúcar, embora adoce 50% menos.

*Não é cariogênico e pode ser levado ao fogo.

*Doses acima de 40g/dia podem provocar diarreia.

*Diabéticos não devem usá-lo


Lactose

É mais usada pela indústria como diluente dos edulcorantes artificiais. Contraindicada para quem tem alergia a leite e seus derivados. Seu poder de adoçar é de cerca de 15% a mais do que o da sacarose.

*Pode ser usada em receitas quentes.

*Pode ter efeito laxativo.

*Ok para diabéticos

 

Manitol

É extraído de vegetais e algas marinhas. Raramente é usado isoladamente, pois seu poder adoçante é menor do que o da sacarose.

*Suporta altas e baixas temperaturas e não provoca cáries.

*Se consumido em excesso, pode ter efeito laxativo.

*Não recomendado a diabéticos

 

Artificiais

Acessulfame K

É um composto derivado do potássio, com poder adoçante 180 vezes maior do que o do açúcar. Contraindicado para pessoas com problemas renais.

*Pode ser usado na confecção de receitas quentes (bolos, doces, etc.) e não provoca cáries.

*Deixa um gosto residual amargo.

*Ok para diabéticos

Aspartame

É um dos edulcorantes mais usados e controversos também, uma vez que há suspeitas de que pode estar relacionado ao aparecimento de tumores cancerígenos, mudanças de humor e perda de memória. Embora nada tenha sido realmente concluído, estudos científicos continuam sendo realizados nos países desenvolvidos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Comprovado mesmo é que portadores de fenilcetonœria não podem, em hipótese alguma, usar o aspartame, que contém fenilalanina em sua fórmula.

*Não prejudica a saúde bucal e tem sabor próximo ao do açúcar.

*Não pode ser levado ao fogo, pois perde o poder adoçante e ainda pode gerar substâncias tóxicas.

*Ok para diabéticos

Ciclamato de sódio

É um derivado do petróleo com poder de adoçar até 30 vezes mais do que o açúcar. Está proibido nos Estados Unidos desde 1969, sob suspeita de provocar câncer, porém, alguns estudos teriam comprovado sua segurança, se usado dentro dos limites recomendados pela OMS. No Brasil, muitos produtos “zero” usam o ciclamato que, por conter sódio, é contraindicado para hipertensos.

*Pode ser usado em receitas que vão ao fogo.

*Seu poder adoçante é baixo em relação a outros edulcorantes e tem sabor levemente amargo.

*Ok para diabéticos


Sacarina

Talvez seja o edulcorante químico mais antigo (descoberto ainda no século 19) e, depois de muitos estudos e controvérsias, foi declarado seguro se consumido em quantidades moderadas. Também é derivado do petróleo e contém sódio em sua formulação, por isso, é contraindicada para portadores de hipertensão.

*Suporta altas temperaturas e adoça até 400 vezes mais que o açúcar.

*Em grande quantidade tem sabor amargo.

*Ok para diabéticos


Sucralose

É um produto recente, desenvolvido a partir de modificações na molécula de sacarose, com poder edulcorante até 600 vezes maior do que o do açúcar, do qual tem sabor bem próximo. Praticamente não é absorvida na digestão e não tem nenhuma evidência de toxicidade, embora em doses elevadas haja registros de enxaqueca.

*Pode ser usada em receitas quentes e praticamente não é absorvida na digestão, sendo eliminada nas fezes.

*Tem custo elevado e ainda não há estudos científicos conclusivos a respeito de possíveis efeitos colaterais.

*Ok para diabéticos

 

 

Consultoria: Ana Carolina Icó – nutricionista

Fontes: Organização Mundial de Saúde (OMS)

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec)


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