Personagens que até hoje fascinam e permanecem no imaginário popular e na literatura, principalmente infantil, como figuras imponentes, os cavaleiros medievais protagonizaram as batalhas por reconquista de territórios da Igreja, as Cruzadas, bem como guerras entre reinos e também os torneios de cavalaria.
De treinamento a competição
Prática surgida como forma de exercitar as habilidades militares dos guerreiros e mantê-los ativos em períodos de escassez de conflitos, tais competições também se tornaram um evento festivo, realizado inicialmente em reuniões particulares de senhores feudais e, mais tarde, em feiras públicas, às quais compareciam familiares e empregados dos competidores, bem como outros curiosos que estivessem no local.
As regras do jogo
Os torneios se tornaram algo tão tradicional, que foram desenvolvidas regras para orientação dos duelos. A lança, por exemplo, devia se quebrar após o impacto, para provar que o adversário havia sido derrubado por conta do choque, e não pela perda de equilíbrio. A pontuação aumentava quanto mais próxima do punho fosse a ruptura da arma. Além da desclassificação por ferir o animal do oponente, também eram considerado fator passível de penalidade atingir a cerca no meio da pista, que separava os cavaleiros, e desviar o cavalo da lança do adversário, bem como esquivar-se do impacto, mesmo em cima do animal.
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Texto: João Paulo Fernandes