Qual é a relação entre a inteligência emocional e a linguagem corporal? “Nosso corpo revela nossas emoções, e se não há um bom gerenciamento, isso se reflete de alguma forma”, salienta o palestrante especialista em estratégia humana e inteligência emocional, Semadar Marques. Uma pessoa que gerencia melhor suas emoções possui uma boa relação com seu corpo, ou seja, conhece os sinais que ele envia. Assim, pode desenvolver a capacidade de leitura a ponto de reconhecer essas reações em outras pessoas. “Quando desenvolvemos determinada emoção em um contexto, podemos expressá-la de diversas formas e intensidades, de acordo com o jeito como aprendemos a lidar com esse tipo de situação”, explica a palestrante.
Ou seja, uma mente emocionalmente equilibrada tem controle sobre o corpo, movimenta-se da maneira correta e, principalmente, não sobrecarrega o organismo com reações violentas. Pense em algumas doenças psicossomáticas, aquelas cuja origem está em uma situação de estresse – a gastrite “nervosa”, por exemplo. Quando administramos mal nossas emoções, o corpo pode pagar o preço. No entanto, a psiquiatra Julieta Mejia Guevara lembra que muitas pessoas reconhecem tais emoções em outras, mas não conseguem controlá-las em si mesmas. Neste caso, a compreensão e o entendimento da emoção resultante em nós mesmos podem não ser suficientes. “A pessoa deve estar em capacidade de transformar esta emoção e adequá-la ao contexto para atingir o objetivo proposto”, reforça.
LEIA TAMBÉM
- 5 dicas de como utilizar a linguagem corporal no trabalho
- Terapia reichiana: descubra como surgiu essa corrente da psicanálise
- Conheça a Teoria das Inteligências Múltiplas: 8 formas diferentes de classificar gênios
Texto: Thiago Koguchi Edição: Angelo Matilha Cherubini
Cosultoria: Semadar Marques, palestrante especialista em estratégia humana e inteligência emocional; Julieta Mejia Guevara, psiquiatra