A indústria farmacêutica teve seu surgimento e desenvolvimento no Brasil entre o período de 1890 e 1950, quando medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos para o alívio das enfermidades podiam ser comprados nas chamadas boticas.
O Estado teve forte contribuição para a formação dos primeiros cientistas brasileiros que, posteriormente, tornaram-se responsáveis pelo desenvolvimento de planos de saúde pública, e da produção de soros, vacinas e medicamentos.
Com o advento da expansão da cultura do café em direção ao oeste paulista, um grande número de imigrantes veio ao país. Mas, devido às péssimas condições sanitárias dos portos, cortiços e hospedarias que os abrigavam, foram necessárias buscas por medidas de combate à doenças e infecções.
Nessa época, os investimentos em tratamentos e medicamentos aumentaram demasiadamente, porém, em seguida, a década de 80 trouxe a estagnação completa.
Desde 1980 até 2000, as empresas nacionais depararam-se com algumas dificuldades, como o controle de preços pelo governo, a lei de patentes que foi responsável pelo reforço do monopólio de produtos, o baixo prestígio dos produtos nacionais e o aumento no grau de exigência na concessão de novos medicamentos por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Os remédios mais vendidos
1º Lugar: NEOSORO – descongestionante nasal;
2º Lugar: GLIFAGE XR – tratamento de diabetes;
3º Lugar: CICLO 21 – anticoncepcional;
4º Lugar: LOSARTANA POTÁSSICA – tratamento de hipertensão;
5º Lugar: DORFLEX – analgésico.
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Texto: Nathália Piccoli e Thiago Koguchi Edição: Nathália Piccoli