Anda no automático? Pode ser obra do seu inconsciente

Você já parou para pensar como você consegue realizar algumas funções no piloto automático, como dirigir? A resposta está no seu inconsciente

- FOTO: iStock.com/Getty Images

Tudo o que fazemos ou pensamos de modo automático deriva de informações contidas no inconsciente. No entanto, deve-se levar em conta que a maneira de como o inconsciente pode interferir na vida cada pessoa é relativa, pois envolve a história de vida de cada indivíduo.

Segundo André Cravo, neurofisiologista, “muitos ajustes motores que fazemos no piloto automático o tempo todo são inconscientes, como andar e pegar objetos, por exemplo”. Conforme você faz essas atividades, uma série de correções motoras precisam ser feitas com base em informações sobre a movimentação de objetos e, no caso, elas são feitas o tempo todo, sem nos darmos conta.

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FOTO: iStock.com/Getty Images

Um grande exemplo da atuação do inconsciente é a ação de dirigir: se você usa um automóvel em diversos dias da semana, utiliza processos que são inconscientes. Quer dizer, não é necessário parar e pensar em como fazer para ligar o carro, pisar na embreagem antes de engatar a primeira marcha, soltá-la aos poucos e pisar no acelerador levemente para o carro andar. Logo, você não precisa pensar separadamente em cada ação para realizá-la: o inconsciente possui cada informação relativa ao ato de dirigir guardada em seu interior.

Esse comandante oculto pode se expressar, também, em atos corporais. “Nosso corpo, muitas vezes, expressa nossas verdades em atos, expressões faciais, mímicas e muito mais. Quem já não deu aquele abraço apertado de coração em quem se gosta e está com saudades? É dessa forma que nosso corpo fala o que sentimos lá no íntimo”, explica Sofia Bauer, psiquiatra.

Além disso, sinais de cansaço também podem ser emitidos pelo inconsciente, numa tentativa de desacelerar ou mudar a rota do que está sendo realizado, alertando a hora de parar. Uma dor de cabeça, por exemplo, pode ser uma tentativa de alerta para o indivíduo parar de pensar, diminuir o ritmo. “Por isso devemos ficar atento aos sinais que vêm do corpo. Respostas sutis são dadas pelo inconsciente primeiro e, se não forem interpretadas corretamente, podem virar doenças”, finaliza a especialista.

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Texto: Jéssica Pirazza/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

Entrevistas: Natália Negretti e Ricardo Piccinato – Consultorias: André Cravo, neurofisiologista e professor da Universidade Federal do ABC, em São Paulo; Sofia Bauer, psiquiatra

 

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