Todos os dias, nos deparamos com pessoas que pensam diferente, que foram criadas em outros contextos e que discordam das nossas opiniões. E, tudo isso é muito normal, faz parte da convivência em sociedade. Por isso, podemos afirmar a tolerância é um conceito chave para as nossas relações! No entanto, para entender o que significa ser tolerante, é muito importante conhecer o conceito de empatia, que nada mais é do que colocar-se no lugar do outro.
Esse exercício não tem a ver com a lógica “se eu fosse ele, nunca teria feito aquilo”, mas, na verdade, parar para analisar uma situação sem usar o próprio “filtro”. Ou seja, para colocar-se no lugar do outro (e ser tolerante) é essencial que se tenha em mente que visões, opiniões ou atitudes dependem de diversos fatores, tais como educação, cultura, crença, classe social, período histórico e até personalidade.
Dessa maneira, não podemos julgar alguém quando nos colocamos na sua posição e pensamos com a nossa cabeça, afinal, a pessoa não possui nossas ideias. Tolerar é olhar para o próximo e, mesmo não concordando em determinado aspecto, compreendê-lo e, mais do que isso, respeitá-lo.
“Empatia é colocar-se no lugar do outro, mas sentindo e pensando como o outro! Para todo argumento existe um fundamento e é preciso entender o que dá embasamento para aquele discurso e para as razões da pessoa de acreditar no que está dizendo”, reforça Guilherme Miziara, comunicador especialista em oratória e comunicação empresarial.
Aceitar as diferenças é o princípio básico de uma convivência pacífica, seja entre pessoas, grupos ou nações. Pense na diplomacia, por exemplo. Brasileiros não possuem os mesmos costumes, ações ou cultura dos japoneses que, por sua vez, divergem dos marroquinos. Mesmo assim, os países podem e devem se relacionar sem julgar as práticas religiosas, comerciais ou políticas uns dos outros.
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Texto: Érika Alfaro / Consultoria: Guilherme Miziara, comunicador especialista em oratória e comunicação empresarial