Após uma denúncia de algum religioso que acreditava que houvesse algo errado com as atitudes de Padre Marcelo Rossi, o sacerdote sofreu uma profunda investigação pelo Vaticano. Confira a seguir como essa investigação do Padre Marcelo Rossi se deu – e o final dessa história foi extremamente feliz.
Padre Marcelo Rossi investigado pelo Vaticano
Essa investigação foi coordenada pela Congregação para a Doutrina da Fé, cujo prefeito era ninguém mais, ninguém menos, do que Joseph Ratzinger – que mais tarde se tornaria o Papa Bento XVI. Foram quase dez anos de investigação. Livros, CDs, vídeos com sua presença em programas de auditório, registros financeiros, enfim, tudo passou por uma análise minuciosa, pois o padre era suspeito de desvirtuar as práticas do catolicismo e transformar os cultos e as práticas religiosas em um “circo”.
Quando descobriu o que se passava, o sacerdote percebeu que o desagradável episódio em que foi impedido de se encontrar com o Papa Bento XVI, em 2007, na verdade havia ocorrido no contexto dessa investigação, e tudo ficou mais claro. De acordo com o próprio Padre Marcelo, houve até um lado bom nessa análise toda, pois ele não tinha nada a esconder de ninguém.
No final de 2009, as investigações foram encerradas e o padre foi “absolvido” – nada de suspeito ou irregular foi identificado. E, para consolidar essa nova fase de paz nas relações com as autoridades do Vaticano, em 2010 ele foi recebido pelo próprio Ratzinger – já como Papa Bento XVI – e obteve o Prêmio Van Thuân, em que ganhou o título de evangelizador moderno.
Inquisição moderna
Famosa pela queima de bruxas, a Inquisição foi substituída pela Congregação para a Doutrina da Fé. Bem mais brando, o propósito desse órgão é salvaguardar e promover a fé católica.
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Texto: Redação – Edição: Victor Santos