No dia 22 de agosto de 1976 Juscelino Kubitschek viajava de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro com o seu motorista, Geraldo Ribeiro, quando os dois sofreram um acidente da estrada e faleceram. Assim, há exatos 40 anos, o Brasil se despedia do ex-presidente JK.
Entretanto, essa é apenas a versão oficial do que aconteceu de fato (saiba mais clicando aqui). Existem muitas teorias que consideram acontecimentos inexplicados para afirmar que, na verdade, a morte de JK foi encomendada! Entenda no que essas explicações se baseiam:
Morte de JK
Meses após o acidente, o escritor Carlos Heitor Cony foi o primeiro a se manifestar de maneira mais enfática sobre a coincidência que cercava a morte de personalidades políticas em 1976. O jornalista Carlos Lacerda morrera após levar uma injeção para tratar uma forte gripe, enquanto outro ex-presidente, João Goulart, que havia sido deposto pelos militares, teria morrido de infarto, mas foi encontrado com um travesseiro sobre o rosto.
No entanto, a versão não foi levada adiante nem mesmo pela oposição ao governo. Na década de 1980, vestígios de metal foram encontrados no crânio do motorista Geraldo Ribeiro. O fato levantou a suspeita de que ele havia sido atingido por uma bala, motivo pelo qual teria perdido a direção e batido contra o caminhão.
Contudo, essa suspeita também não foi investigada. Em 2012, a polêmica voltou a ter destaque quando a Comissão da Verdade “Vladimir Herzog” de São Paulo decidiu reabrir as investigações, baseando-se em uma perícia realizada em 1996 no corpo do motorista.
“Segundo o relatório da comissão, havia, de fato, um buraco no crânio do motorista do Opala com características que indicavam que poderia ter sido provocado por um projétil de arma de fogo”, ressalta Dahás.
Dois anos depois, o relatório da Comissão Nacional da Verdade, criada por lei em 2012 com o objetivo de investigar violações aos Direitos Humanos cometidas entre 1946 e 1988, contrariou a versão do comitê paulista e concluiu que a morte foi causada pelo acidente.
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Texto: Thiago Koguchi Edição: Érika Alfaro