Os membros e os mistérios por trás do Clube dos 27

Há quase um século, muito tem se falado em relação aos artistas do Clube dos 27, que acabaram partindo desta vida mais cedo do que deveriam.

- Foto: Wikimedia Commons / Reprodução

Há quase um século, muitos mitos e narrativas têm sido propagadas em relação aos artistas que acabam partindo desta vida mais cedo do que deveriam. As tragédias sofridas por grandes ícones da música – principalmente na vertente do rock e do blues – dão margem para teorias macabras e suspeitas que vão desde questões astrológicas até pactos com o demônio. O nome de Clube dos 27 não é à toa: diversos são os artistas que faleceram com essa idade, muitas vezes no auge da carreira e devido à circunstâncias nem sempre bem explicadas. Entre os casos mais famosos, destacam-se Robert Johnson, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Kobain e Amy Winehouse.

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Jimi Hendrix, Kurt Kobain e Amy Winehouse / Foto: Wikimedia Commons / Reprodução

Explicações

Uma das teorias encontradas para explicar a morte dos artistas diz respeito à numerologia. E é fácil entender o porque: o número 27 dividido por 3 reduz-se ao número 9, o qual representaria o fim de um ciclo. Para os estudiosos, essas transições são altamente carregadas por energias que podem ser muito fortes para algumas pessoas. Assim, quando confrontados, muitos enxergam as drogas e o álcool como uma válvula de escape, enquanto outros procuram saída através do suicídio ou apresentam comportamentos imprudentes que podem culminar em um fim semelhantemente trágico.

Outros conspiracionistas preferem acreditar que os membros do Clube dos 27 assinaram um pacto com entidades malignas para desta forma alcançar fama e fortuna. Tudo teria começado com Robert Johnson, ícone do blues. Reza a lenda que o músico não tinha talento para tocar guitarra, mas ansiava por um grande sucesso. Dessa maneira, vendeu sua alma para alcançar seus objetivos. E assim também teria acontecido com os demais membros, que ao seguir os passos de Johnson, colocaram “bênçãos satânicas” nas suas músicas.

Já para o psicólogo alemão Erik Eriksen, tudo não passa de fatores psicológicos. Segundo suas pesquisas, existem oito estágios de desenvolvimento psicosocial, os quais acontecem desde o nascimento até os 65 anos de idade. Dentro desse período, o momento mais delicado ocorreria entre 18 e 35 – com o pico acontecendo justamente por volta dos 27 anos. Assim, alguém propenso ao abuso de substâncias e ao isolamento pode ter dificuldade em ultrapassar esta crise, acabando por perder-se e entrar por caminhos de risco.

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