A tão falada “memória de elefante” é uma comprovação de que, além do tamanho imponente, a espécie é consideravelmente inteligente.
Ao migrarem anualmente por centenas de quilômetros, eles são capazes de se recordarem com precisão de rios e lagos pelo caminho onde podem obter água, além de árvores com frutos comestíveis – inclusive, sabem quais não comerem e quais ingerir quando estão doentes.
Uma possível explicação para isso é que é um dos seres com mais alto quociente de encefalização, termo usado pelos estudiosos que mede a relação entre o tamanho do cérebro e o tamanho total do animal. Ou seja, de nada adianta ter um cérebro enorme se, proporcionalmente, ele é pequeno quando comparado com o restante do corpo.
Outro estudo, agora da universidade norte-americana de Emory, comprovou que eles são capazes de reconhecer a própria imagem. Como? Um elefante asiático foi colocado de frente a um espelho e foi capaz de tocar, com a tromba, um X marcado na própria testa.
Pode parecer algo tão banal, mas que somente poucos no reino animal conseguem, como os grandes primatas (cães, por exemplo, podem reagir com agressividade à própria imagem, acreditando tratar-se de outro cachorro no reflexo).
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Texto: Redação Alto Astral Edição: Nathália Piccoli