“Antigo suplício que consistia em içar repetidamente a vítima, até certa altura, por meio de corda passada por uma roldana, e daí despencá-la no mar ou até perto do chão, às vezes com os braços e pernas atados às costas. Com o choque, deslocavam-se as articulações.” A estrapada tem até definição em alguns dicionários, mas o que realmente acontecia com o corpo da vítima ao “experimentar” a invenção é um pouco mais complexo de se definir.
Como o roteiro da corte de Inquisição incluía muitos destinos, nem sempre era possível levar na bagagem os instrumentos de tortura. Deste modo, às vezes era preciso improvisar os métodos. Foi assim que a estrapada começou a se popularizar, uma vez que os inquisidores tinham conhecimento em “montar” a máquina de tortura onde quer que estivessem. O método se resumia em amarrar as mãos da vítima por trás do tronco, e utilizar a outra corda para prender as mãos atadas a uma roldana fixada ao teto.
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Texto: Redação