A norte-americana Tionna Norris recebeu esta semana uma carta da escola onde sua filha, Amia, estuda e resolveu dividir isso nas redes sociais, relatando o racismo sofrido pela pequena por causa do seu cabelo.
Na carta, a professora de sua filha dizia que era preciso diminuir o uso de óleo de coco, pois a menina estava sofrendo buylling dos colegas, por causa do cheiro. Tionna postou a foto do bilhete em seu perfil no Facebook.
*applies the same amount of coconut oil* y'all gone feel that black girl magic. Sincerely, unapologetically black mom. P.s. Coconut oil has no stinky smell.
Posted by Tionna Norris on Monday, October 10, 2016
O bilhete da professora dizia: “Eu entendo a necessidade do uso de óleo de coco no cabelo de Amia, mas por favor não use tanto assim. As crianças estão reclamando que o cabelo dela fede. Se você tem que usar isso diariamente – por favor faça suavemente, para que as crianças não a provoquem”.
Em resposta, Tionna disse: “aplique a mesma quantidade de óleo de coco, vocês todos sentirão a mágica dessa garota negra. Ps: óleo de coco não fede”.
Tionna e seu noivo não deixaram quieto e foram até a escolha, e conversaram com o diretor sobre o caso e, em outra postagem da mãe nas redes sociais, as crianças nunca reclamaram do cheiro do cabelo de Amia. Aparentemente, a reclamação era apenas da professora.
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