Apesar de hoje o ato de comprar livros ser uma coisa extremamente simples – e acessível -, a realidade não foi sempre essa. Durante a Idade Média, muitas obras foram escondidas e até mesmo destruídas, e apenas pessoas ligadas à Igreja tinham acesso a elas. Como praticamente ninguém fora do clero sabia ler, o conhecimento científico e histórico ficava restrito aos círculos teológicos.
A Igreja restringia o acesso da população ao conhecimento escondendo e destruindo obras. FOTO: Reprodução/Shutterstock Images
Isso ajudou a igreja Católica a aumentar o seu poder e controlar tudo por anos seguidos. As obras literárias eram copiadas por monges de forma tão rígida, que demoravam anos para ficar prontas. E, claro, elas nunca chegavam às mãos do público. O sigilo era tanto que havia livros proibidos até mesmo para os monges. Apenas alguns membros do clero tinham acesso total às obras.
Enfim, conhecimento!
No final da Idade Média, a igreja Católica começou a perder força, como consequência de diversos movimentos políticos e religiosos que aconteceram nesse período. Pressionada, a Igreja passou por muitas mudanças, e a censura a obras literárias foi algo que, com o tempo, acabou se extinguindo. Assim, os mosteiros se tornaram grandes bibliotecas, que posteriormente se transformaram em ricas escolas. Enfim, a sabedoria poderia ser compartilhada!
Com o fim da censura da Igreja, os mosteiros tornaram-se grandes bibliotecas, facilitando o acesso da população aos livros. FOTO: Reprodução/iStock.com e Getty Images
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Texto: Da Redação
