Conheça a história real do filme O Exorcista

Gosta de histórias de terror? Então saiba mais sobre o filme O Exorcista

- Foto: Reprodução

Um clássico do cinema, o filme O Exorcista (1973) deixou milhares de pessoas de cabelo em pé ao mostrar a história de uma garota possuída pelo demônio e como um padre e renta livra-la do mal. Na realidade, a produção foi inspirada em uma história real que teria acontecido na cidade de Cottage City, no estado de Maryland, nos Estados Unidos. Confira:

Roland Doe

Apesar de o filme O Exorcista contar a história de Regan, uma menina de 12 anos possuída pelo demônio, na verdade, o caso se passou com um adolescente de 13, que não teve seu nome revelado e ficou conhecido como Roland Doe (algo como “sicrano de tal”, em português) ou Robbie Manheim (pseudônimo usado pelo escritor Thomas Allen no livro Possessed). O garoto teria nascido em 1936, em uma família luterana e muito religiosa. No final dos anos 1940, Roland levava uma vida normal. Até que sua tia Harriet, que gostava de estudar o mundo espiritual, o ensinou a usar a tábua Ouija, considerada um instrumento de comunicação com os mortos (o equivalente à brincadeira do copo, no Brasil). A tia morreu pouco tempo depois, e o garoto resolveu utilizar a tábua sozinho na esperança de conversar com ela. Foi nesse momento que os fenômenos teriam começado: a família passou a ouvir passos e sons de arranhões pela casa e a observar objetos se movimentarem sozinhos. As coisas estranhas só aconteciam na presença do menino, que ainda começou a apresentar marcas inexplicáveis na pele com palavras como “hell” (inferno).

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Foto: Reprodução

Em busca de cura

O jovem foi levado pelos pais a um pastor luterano, que indicou dois psiquiatras para examiná-lo. Os médicos não encontraram nada de errado com ele, e o pastor decidiu hospedar o garoto em sua casa por uma noite a fim de tentar testemunhar qualquer ocorrência incomum. Ele notou que a cama do garoto se mexia sozinha, assim como os cobertores. O pastor também sentiu um tapa na cara, sem conseguir identificar o autor da agressão (Roland estava do outro lado do quarto). Foram chamados outros religiosos para acompanhar o menino que, por causa da saúde debilitada, acabou sendo internado. Um desses religiosos teria sido ferido pelo menino com uma mola de colchão. Em seguida, ele passou a falar com voz grossa. Também se expressava em outros idiomas, inclusive latim.

O exorcismo

A partir daquele momento, as sessões de exorcismo começaram. Enquanto os padres tentavam expulsar o demônio do corpo de Roland, a cama tremia. Além disso, ele demonstrava aversão por objetos religiosos, como cruzes e água benta. No total, foram realizadas 30 sessões de exorcismo no período de dois meses. Na última, testemunhas teriam relatado um barulho muito forte, parecido com um estrondo. O garoto teria dito: “acabou, acabou”. Ao voltar para casa, Roland não se lembrava do que havia acontecido e seguiu uma vida normal, inclusive se casando e sendo pai. No entanto, a história de Roland é contestada. Um dos religiosos que presenciou as sessões disse que os eventos não sugeriam paranormalidade: Roland teria falado em latim imitando as palavras que ouvia dos padres e balançava a cama com a própria força. O menino então, apresentaria problemas comportamentais, que não teriam sido identificados antes de o exorcismo ter sido autorizado pela Igreja Católica.

 

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Texto: Natália Negretti

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