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Repetição de termos, inversão da ordem direta e estruturas sem função sintática. Entenda as figuras de linguagem que tornam esses recursos possíveis!
- FOTO: Reprodução/Pixabay

Figuras de linguagem: entenda o anacoluto, a anáfora e a inversão

Repetição de termos, inversão da ordem direta e estruturas sem função sintática. Entenda as figuras de linguagem que tornam esses recursos possíveis!

As figuras de linguagem, ou figuras de sintaxe, são construções e expressões que utilizam como recursos a o significado conotativo das palavras. Dessa forma, afastam-se dos padrões gramaticais e, por isso, são normalmente utilizadas em textos literários, na linguagem coloquial, publicitária e em muitos outros tipos de textos.

Conheça o anacoluto, a anáfora e a inversão! (Para entender a elipse, o zeugma e o pleonasmo clique aqui. Todas as informações sobre hipérbato, polissíndeto e assíndeto você encontra aqui).

Anacoluto

Há uma mudança de pensamento durante o período, deixando um termo desligado dos outros.

Exemplo: Essas crianças de hoje, elas estão muito evoluídas.

•A oração destacada, que inicia a frase, não tem função sintática alguma. É como se o pensamento inicial tivesse sido interrompido e o narrador seguido uma nova linha de raciocínio para formular sua fala.

caneta caderno estudar anotar figuras de linguagem

FOTO: Reprodução/Pixabay

Anáfora

É a repetição de termos de forma intencional.

Exemplo: “Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir. / Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir. / Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair”. (Chico Buarque, Construção, CD Perfil).

•Nesse caso, há a repetição de alguns termos como “pelo” e a oração “que a gente tem que” (a qual transmite a ideia de obrigação). Assim, a repetição desses termos têm a finalidade de reforçar a falta de opção e o acúmulo de funções, o que gera cansaço e falta de opções.

Inversão

Como o próprio nome sugere, trata-se da inversão da ordem direta dos termos da oração.

Exemplo: Apreensivos estão os alunos.

•A ordem direta de uma oração é composta por sujeito seguido de predicado. Assim, o exemplo ficaria: “Os alunos estão apreensivos”. Isso porque o sujeito é aquele que faz ou recebe a ação. A dica é sempre perguntar ao verbo “quem?”. Quem está apreensivo? Os alunos. Portanto, “os alunos” é o sujeito e o restante é o predicado.

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Texto: Redação/Edição: Érika Alfaro

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