A sensibilidade em perceber que o outro precisa de ajuda e conseguir colocar-se no lugar dele para entender a situação pela qual está passando, além de melhorar o convívio entre as pessoas, ajuda a criar relações mais fortes e verdadeiras.
Além de impulsionar a preocupação com as pessoas que estão ao nosso redor, a empatia facilita as relações porque, a partir dela, buscamos nos aprofundar em uma perspectiva diferente da que estamos acostumados.
Qual seu tipo de convivência?
Para entendermos melhor, o professor do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Linhares Márcio Merçoni, pontua dois tipos de convivência. “O pensador moderno Martin Buber traçou dois estilos de relacionamento que as pessoas estabelecem: o ‘eu-tu’ e o ‘eu-isso’. O ‘eu-tu’ é uma postura de disponibilidade para o outro. É o momento em que eu reconheço o outro como um parceiro de vida e que as emoções dele provocam impacto em mim, e vice-versa. É quando eu falo com o outro”, explica o professor.
O “eu-isso”, segundo Márcio, dificulta a empatia, pois continuamos vendo tudo sobre nossa própria perspectiva, tratando o outro como “isso”. Consequentemente, tendemos a ignorar o que a pessoa está passando.
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Texto: Angelo Cherubini Edição: João Paulo Fernandes Consultoria: Márcio Merçoni, professor do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Linhares