Elvis não morreu! Até os dias atuais, existem muitas pessoas que acreditam nessa informação. Além das dúvidas quanto à causa da morte do músico, muitas outras teorias foram criadas. Seria o óbito um plano de Elvis para fugir dos holofotes?
No dia 16 de agosto de 1977 (há exatos 39 anos), milhares de pessoas deram adeus ao rei do rock. Entretanto, a descrença no falecimento do ídolo fez com que surgissem os mais variados tipos de teorias. De Buenos Aires à participações especiais em filmes; de contribuição em biografia à carta para amantes, para quem acredita, há evidências para todos os gostos! Confira:
1- Atitudes suspeitas
Todo o mistério começa quando o laudo da autópsia do cantor foi mantido em sigilo a pedido da família. Além disso, o atestado de óbito também levanta suspeitas. O documento original sumiu e o existente foi expedido dois meses depois. O nome do meio de Elvis vem grafado na lápide como “Aaron” ao invés de “Aron” – como está em sua certidão de nascimento. Para os conspirólogos, o pai do astro poderia ter evitado o erro da grafia na lápide caso estivesse enterrando, de fato, seu filho.
2- O peso e o caixão
Outro equívoco da certidão de óbito fica por conta do peso de Elvis que, na época de sua morte, era visivelmente maior do que os 75 kg registrados no documento. Mas, se o rei do rock perdeu uns quilos no papel, não foi bem isso que conferiram os carregadores de seu caixão. O velório, além de rápido, ainda exibia um corpo que parecia mais jovem e mais magro que Elvis em vida.
Então, isso confirmaria os 75 kg da certidão, certo? Ao que parece, não. Testemunhas do funeral contam que o caixão pesava mais de 300 kg e que, ao se aproximar, era possível sentir um ar frio. Assim, a teoria diz que o falecido, na verdade, era um boneco de cera em um caixão refrigerado para que não viesse a derreter. A hipótese também questiona como a família Presley teria conseguido um caixão com mais de 300 kg feito sob medida de um dia para o outro.
3- Próxima parada: Argentina
Enquanto muitos choravam em torno do suposto boneco de cera, dizem ter visto um homem muito parecido com o músico, com o nome de John Burrows, comprando um bilhete aéreo para Argentina – onde ele, de fato, tinha uma casa. Um soldado da época, Jorge Daniel Garcia, chegou a afirmar que houve o pouso de um Boeing 747 na base militar de Palomar, no dia da morte de Elvis e que um homem era esperado com uma limusine. Seria o rei do rock?
4- Ou seria Canadá?
Buenos Aires? Não, não… Para Elvis Sighting Societies (Sociedades de “avistadores” de Elvis, em tradução livre) o ídolo do rock mundial está frequentemente em Ottawa, no Canadá. Mas eles aceitam os relatos de pessoas do mundo todo.
“Eu estava prestes a tirar os olhos dele, quando ele olhou para cima, virou a cabeça e olhou diretamente para mim. Ele sorriu, trouxe o dedo indicador aos lábios e disse: shhhhhh. Eu não podia acreditar! Era o sinal! Ele sabia que eu sabia!”, relata Timmy, na página Sighting Societies, que diz ter encontrado Elvis em uma cafeteria em Tweed, município de Ontário, no Canadá.
Durante algumas décadas, o grupo chegou a divulgar recompensa para quem apontasse o paradeiro de Elvis.
5- Cartas do além?
Mesmo depois de “morto”, o roqueiro parece não ter perdido o romantismo. Duas amantes do músico também afirmam ter recebido cartas de Elvis com apelidos carinhosos que só o casal tinha conhecimento.
6- Participações especiais
Os mais crentes nessas teorias teriam visto Elvis fazendo uma participação como figurante no filme Esqueceram de mim, estrelado por Macaulay Culkin em 1990. Além disso, os mais apegados aos codinomes do rei acreditam que o livro The truth about Elvis Aron Presley – in his own words (A verdade sobre Elvis Aron Presley – em suas próprias palavras) do psiquiatra Donald Hinton foi escrito com base em entrevista do próprio cantor. No rodapé do livro, aparece a inscrição “with ‘Jesse’” (com Jesse) – nome do irmão gêmeo falecido de Elvis.
Independente das teorias e especulações em que está envolvido e da saudade e do carinho dos fãs para com ele, Elvis é uma figura atemporal. Um ídolo aclamado por multidões, mesmo após a morte. Sua obra e seu legado mostram o astro do rock como um rei que nunca morre.
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Texto: Ana Beatriz Garcia Edição: Érika Alfaro