Dormir é essencial para a consolidação das memórias: entenda!

É durante uma noite bem dormida que o cérebro organiza as memórias dos dias anteriores, colaborando para a consolidação das memórias de longo prazo.

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É durante uma noite bem dormida que o cérebro processa e organiza as memórias dos dias anteriores, colaborando para a consolidação das memórias de longo prazo, por exemplo. O neurologista Leandro Teles explica que, quando dormimos bem, passamos por uma fase chamada de sono REM (“Rapid Eye Movement”, ou movimento rápido dos olhos, em tradução livre). Nesse momento, que costuma ocupar 20% da noite no indivíduo adulto, nós sonhamos e o cérebro organiza as informações obtidas, facilitando a evocação no futuro.

Durante esse sono, a atividade cerebral é igual à quando estamos acordados e o corpo relaxa intensamente graças ao bloqueio dos neurônios motores, para que o corpo não reproduza os movimentos do sonho. Por isso, quando não conseguimos dormir um sono restaurador, com duração de aproximadamente oito horas por dia para a maioria das pessoas, o cérebro apresenta dificuldade de organizar os acontecimentos e no dia seguinte costumamos apresentar “mais desatenção e mais dificuldade de retenção de informações”, explica Teles.

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Ou seja, “é durante o sono que as informações relevantes do dia vão sendo sedimentadas na memória de longo prazo. Um sono reparador contribui também para um bom funcionamento de todo o sistema e faz com que, durante o período de vigília, tenhamos mais atenção, concentração e foco. Estar atento nos possibilita fazer as associações necessárias para facilitar a memorização das informações”, explica o terapeuta Marcelo Katayama.

Quando nos privamos de dormir bem por muito tempo, a consolidação das memórias e o aprendizado podem ser afetados de maneira mais evidente e começamos a ter lapsos mais frequentes, como explica Leandro Teles: “a longo prazo, a privação de sono contínua favorece doenças físicas e mentais que podem levar a mais e mais esquecimentos”. No entanto, quem está tendo episódios frequentes de perda de memória precisa consultar um médico para afastar a possibilidade de doenças mais graves.

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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini

Consultorias: Leandro Teles, Neurologista; Marcelo Katayama, médico cirurgião, terapeuta e
instrutor de treinamentos do Núcleo Ser

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