Divaldo Franco é um dos maiores médiuns da atualidade no Brasil: já conta mais de meio século dedicado à conexão de dois mundos em uma missão de fé, cuidado e amor ao próximo. Confira a seguir como tudo começou e de que forma se deu a descoberta da mediunidade desse grande nome do Espiritismo no país.
Divaldo Franco: a descoberta da mediunidade
Como o próprio médium comenta, o espiritismo não é uma religião formal, pois não tem rituais, cerimoniais e dogmas, mas, em sua prática, há consequências religiosas nas quais a pessoa se aproxima de Deus por intermédio de si própria – e por isso que o denominamos como religião.
Enquanto Chico Xavier iniciava suas experiências em Minas Gerais com a mediunidade, conhecendo as obras “O Evangelho Segundo o Espiritismo” e “O Livro dos Espíritos”, ambas escritas por Allan Kardec, a pouco mais de mil quilômetros dali, em Feira de Santana no estado da Bahia, nascia Divaldo Franco, em 1927, que, desde pequeno, comunicava-se com os espíritos.
Porém, foi na fase adulta, aos 22 anos, que ao acordar com uma dor forte no braço, um amigo lhe orientou a tentar o método da psicografia. Deu-lhe papel e lápis e Divaldo viu o braço disparar a escrever coisas diferentes do que sua mente estava pensando. Surpreso, deparou-se com instruções no papel de como treinar o exercício da psicografia, que diziam também para ele se dedicar a essa atividade duas vezes por semana, no mesmo horário, lendo o evangelho e pondo-se à disposição dos espíritos que viriam até ele. Nesse momento, ele descobriria ser médium.
Divaldo acumulou o que psicografava até o ano de 1964, quando recebeu a ordem do espírito que dirigia o seu trabalho para queimar todo o conteúdo. De acordo com Marta Antunes Moura, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, “a pessoa descobre que é médium quando capta ideias, imagens, emoções e/ou sentimentos de outrem, seja pela leitura mental, propriamente dita (processos telepáticos), seja por insights, intuições, sensações e outras tantas percepções extrassensoriais”. Ou seja, Divaldo vivera até ali um treino e, a partir daquele ano, passaria a psicografar realmente.
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Texto: Redação – Edição: Victor Santos