Falar, cantar ou gritar parece fácil, mas é o resultado de uma coordenação precisa entre vários órgãos do corpo. O ar sai dos pulmões, passa pela laringe e faz as cordas vocais vibrarem. Como esse som é fraco, precisa ser amplificado. Esse é o trabalho de todos os espaços vazios da cabeça.
Depois, a voz é moldada pelo paladar, língua, dentes e lábios, que a tornam única.
É isso aí: ninguém tem uma voz igual à sua!
Crescem com você
Os bebês podem produzir gritos tão agudos que fazem os ouvidos doer. É assim que chamam a atenção das mães. Quando crescem, tudo muda. Na puberdade, quando o menino começa a ter barba e bigode, a laringe cresce e as cordas vocais engrossam e se alongam, deixando a voz mais grave. Essas alterações acontecem devagar e, às vezes, a voz falha e se afina. Nas meninas essa mudança é bem discreta.
Altos e baixos
Existem vozes de todos os tipos: de fininhas e agudas a muito, muito graves (ou grossas). No canto, conforme as notas musicais que a voz atinge, as mulheres podem ser sopranos (voz aguda), mezzosopranos (média) ou contraltos (grave). Nessa mesma escala, os homens podem ser tenores, barítonos ou baixos.
Sua voz é aguda ou grave?
Para saber, compare com o pio dos passarinhos (som agudo) ou o rosnar de um cachorrão (som grave).