Pelos telescópios, astrônomos observam eventos acontecidos milhões de anos atrás e explicam como surgiu o universo. E eles dão pistas do que pode realmente ter acontecido.
O começo do começo
A teoria mais aceita diz que o universo surgiu a 13,7 bilhões de anos, quando era um ponto tão, mas tão pequeno e quente, que mal podemos imaginar. Ocorreu então o Big Bang, uma explosão inicial, que espalhou os primeiros elementos da matéria, principalmente hidrogênio e hélio.
Um segundo é pouco tempo, não? Imagine então dividi-lo em um trilhão de pedacinhos. Pois é, foi após esse curtíssimo intervalo que teve início o Big Bang. Menos de três minutos depois, o universo, como o conhecemos, já estava formado.
O nascimento
As moléculas geradas pelo Big Bang se uniram em imensas bolas de gás quente e luminoso, formando as estrelas. Nelas, o hidrogênio é transformado em hélio, formando assim energia e luz. Podemos até dizer que o hidrogênio funciona como um combustível para as estrelas. Assim como os planetas fazem suas órbitas ao redor do sol, as estrelas orbitam ao redor de uma galáxia. Exemplo: o Sol e a Via Láctea.
A morte
Após centenas de bilhões de anos, quando não há mais oxigênio para queimar, as estrelas se desmancham. Em algumas, as camadas se soltam: são as nebulosas , feitas de nuvens de gases e plasma. Sobra apenas uma pequena estrela bem mais fraca,
a anã branca, que vai se apagando lentamente. Há estrelas maiores, com cerca de oito a dez vezes a massa do Sol. Quando elas morrem, ocorrem as supernovas, mega explosões repentinas, que as deixam tão brilhantes como uma galáxia, iluminando áreas que os telescópios antes não podiam observar.
O recomeço
Parte do material lançado pelas nebulosas e supernovas, a poeira estelar, começa a se aglomerar em esferas gasosas e dá início a
formação de novas estrelas. Os chamados Pilares da Criação, que são um pedaço da nebulosa da Águia, podem ser vistos como um berçário estelar, já que mostram várias estrelas bem novinhas. Os cientistas acreditam que hoje já não tenham mais o mesmo formato. E como estamos muito distantes, só daqui a mil anos será possível saber no que se transformaram, pois a luz demora 7.000 anos para chegar de lá até nós.
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