Na Idade Média, a linguagem escrita representava um mundo quase secreto. Como praticamente ninguém fora do clero sabia ler, todo e qualquer conhecimento histórico e científico ficava restrito aos círculos teológicos. Isso, aliás, fundamentou o poder da Igreja Católica por muitos e muitos anos. Rígida e minuciosamente reproduzidas pelos monges copistas, que demoravam anos para terminar um trabalho, as obras literárias eram caras e não chegavam às mãos do “grande público”.
O sigilo era tanto que havia livros proibidos aos próprios monges: apenas alguns membros do clero tinham acesso a determinadas obras. Todo esse contexto fez dos mosteiros grandes bibliotecas, que levaram à criação das primeiras escolas. Era o momento de disseminar o segredo guardado nas letras: códigos que, enfim, seria possível decifrar.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini