A famosa bala de menta (aquela que usamos pra esconder o bafo de onça) é uma invenção que veio da terra de Cleópatra. Ao contrário do que muitos acreditam, os egípcios deixaram um legado muito maior do que apenas pirâmides e esfinges, e sua herança cultural se faz presente em diversos lugares, através de objetos, alimentos e hábitos.
Pirâmides, hieróglifos e… balas!
Há relatos de que foram os egípcios os responsáveis por criar as balas de menta. Apesar de ainda não consumirem doces naquela época, eles tinham sérios problemas com a saúde dental. Para moer a farinha com a qual faziam pães, os egípcios utilizavam uma pedra. Esta, porém, se deteriorava durante o processo, e acabava se dissolvendo como areia no meio da massa. O consumo dos pequenos fragmentos da rocha acabava por desgastar o esmalte dos dentes e também ferindo as gengivas, deixando a boca exposta a infecções. Como o mau hálito era considerado pecado e eles sofriam muito de dores na região da boca e também gengivas infeccionadas, acabaram criando as tradicionais balinhas, feitas de uma combinação de incenso, mirra e canela, que eram fervidos no mel e moldadas em bolinhas, tudo pra dar uma amenizada no bafo de onça!
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Texto: Andrey Seisdedos Edição: João Paulo Fernandes