Somente a ingestão de vitaminas não garante uma memória perfeita. No entanto, a deficiência de algumas substâncias afeta o bom funcionamento do cérebro, como explica o médico Marcelo Katayama: “Situações como deficiência de tiamina ou iodo geram condições patológicas que influenciam a memória e intoxicações por componentes como o mercúrio, por exemplo, causam o mesmo efeito”.
O médico ainda conta que há estudos recentes sobre o impacto de dietas específicas na memória e funções cognitivas que mostram que certas substâncias, como resveratrol (presente na uva), ácidos graxos poliinsaturados (presentes nos peixes e no azeite), entre outros, colaboram com o bom funcionamento do cérebro. Também há indícios de que dietas ricas em carboidratos simples (farinha e arroz branco) e gordura saturada podem aumentar a propensão à demência e Alzheimer. Katayama explica que há muito o que ser desenvolvido na área da alimentação relacionada às funções cognitivas, pois muitos estudos são feitos e apresentam resultados contraditórios, mas, em geral, uma alimentação balanceada contribui para o bom funcionamento da memória.
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Texto: Redação Edição: Angelo Matilha Cherubini
Consultorias: Marcelo Katayama, médico cirurgião, terapeuta e instrutor de treinamentos do Núcleo Ser