Em 20 de julho de 1873, há 143 anos, nascia na cidade de Palmira (MG) aquele que é conhecido (com orgulho!) como pai da aviação: Alberto Santos Dumont.
Filho de um engenheiro, desde garoto já demonstrava suas tendências aeronáuticas, enquanto espetava balões de ar para ver o que havia dentro deles. No entanto, apenas após uma viagem a Paris, em 1891, o jovem teve contato mais profundo com a mecânica, atraindo-se pelo motor de combustão interna, que viria a ser base para a construção de seu avião.
Em 1897, mudou-se para a França, em busca de aeronautas profissionais que o ensinaram a pilotar. Poucos anos depois, construiu três balões e interessou-se também por dirigíveis.
Auge e decepção
Em outubro de 1901, Santos Dumont conquistou o Prêmio Deutsch com o balão N-6, por completar um trajeto em volta da Torre Eiffel em menos de 30 minutos. Assim, ficou conhecido por projetar e voar no primeiro balão dirigível com propulsão própria. Para muitos, também é considerado o primeiro a levantar voo (sem o auxílio de uma catapulta) em um avião com motor a gasolina, o famoso 14 Bis.
Santos Dumont faleceu em 1932, no Guarujá (SP). Sua declaração de óbito atesta ataque cardíaco, mas testemunhas teriam revelado que o aviador se enforcara com uma gravata. Isso porque a utilização de aviões na Primeira Guerra Mundial levara Santos Dumont à depressão, uma vez que sua invenção estava sendo utilizada para combates.
Texto: Natália Negretti e Marcelo Ricciardi
Edição: Tatiana Santos
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